Darwin e Deus https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br Um blog sobre teoria da evolução, ciência, religião e a terra de ninguém entre elas Mon, 15 Nov 2021 14:20:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Nova obra revela Charles Darwin segundo suas próprias palavras https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2019/11/27/nova-obra-revela-charles-darwin-segundo-suas-proprias-palavras/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2019/11/27/nova-obra-revela-charles-darwin-segundo-suas-proprias-palavras/#respond Wed, 27 Nov 2019 17:53:10 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2019/11/darwinpordarwin-320x213.jpg https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=6027 Chegou por aqui um livrinho absolutamente fascinante, cuja capa você pode conferir na imagem acima. “Darwin por Darwin”, da editora Zahar (no original, “The Quotable Darwin”), organizado pela historiadora da ciência britânica Janet Browne, reúne frases do pai da teoria da evolução sobre uma miríade de assuntos, e o resultado é muito gostoso de ler.

Temos os suspeitos de sempre — as opiniões de Charles Robert Darwin sobre religião, política, ciência, humanidade e até casamento –, mas prefiro destacar algo divertido e inusitado, ao menos para a maioria dos leitores. Afinal, quase ninguém sabe que a especialidade de Darwin, ao menos por algum tempo, foi o estudo de… cracas. Sim, aqueles crustáceos que parecem moluscos e vivem grudados em casco de navio. Lá pelas tantas, Darwin escreve para seu amigo J.D. Hooker:

“Você é bom para inventar nomes? Tenho um gênero inteiramente novo e curioso de Craca que quero nomear, e como inventar um nome me confunde totalmente.”

Vale a pena conferir o livro.

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Vídeo especial celebra lado B de Leonardo da Vinci https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2019/05/02/video-especial-celebra-lado-b-de-leonardo-da-vinci/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2019/05/02/video-especial-celebra-lado-b-de-leonardo-da-vinci/#respond Thu, 02 May 2019 16:26:36 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2019/05/Francesco_Melzi_-_Portrait_of_Leonardo_-_WGA14795-320x213.jpg https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=5726 Neste dia 2 de maio de 2019 se completam exatos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci, o maior gênio do Renascimento Italiano. Neste vídeo, apresento cinco fatos surpreendentes + um fato bônus sobre essa figuraça, de seus hábitos marqueteiros à rivalidade com Michelangelo. E ainda deu pra mandar uma lambada no Dan Brown, aquele cascateiro! Confiram abaixo.

Se você é um sujeito mais textual, também pode conferir as reportagens especiais que fiz para esta Folha sobre o homem e o mito:

Investigações sobre a natureza

Maravilhas da óptica

Tecnologias carnavalescas e reais

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Pesquisador redescobre possível carta de Galileu sobre ciência e religião https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/10/03/pesquisador-redescobre-possivel-carta-de-galileu-sobre-ciencia-e-religiao/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/10/03/pesquisador-redescobre-possivel-carta-de-galileu-sobre-ciencia-e-religiao/#respond Wed, 03 Oct 2018 19:14:09 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2018/10/galileu-320x213.jpg https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=5386 O embate de titãs entre entre o cientista italiano Galileu Galilei (1564-1642) e a hierarquia da Igreja Católica no século 17 talvez se torne um episódio ainda mais fascinante com a descoberta de um manuscrito na biblioteca da Royal Society, secular sociedade científica do Reino Unido. Trata-se de uma carta em italiano, com a assinatura “G.G.” — pois é, seria a do próprio Galileu –, na qual o sábio argumenta em favor de sua interpretação não literalista da Bíblia, e da possibilidade de compatibilizar os textos das Escrituras com a ideia de que a Terra girava em torno do Sol.

A história está contada em detalhes neste texto da revista científica “Nature”. Em suma, o historiador da ciência italiano Salvatore Ricciardo, pós-doutorando da Universidade de Bérgamo, estava vasculhando o catálogo da biblioteca em busca de manuscritos interessantes quando topou com uma carta atribuída a Galileu.

Ao checar o texto, verificou que ela estava datada de 21 de dezembro de 1613, continha a famigerada assinatura — e várias rasuras, indicando que Galileu tinha revisado bastante o texto. Ainda não é certo que se trate de um documento de próprio punho, mas os indícios parecem fortes.

E quanto ao conteúdo? Bem, Galileu estava engajado num debate ferrenho — que acabaria lhe custando a liberdade — sobre as novas ideias do heliocentrismo (a ideia de que o Sol seria o centro do Sistema Solar e do Universo conhecido). No texto, ele diz que as descrições astronômicas da Bíblia teriam sido feitas por escribas que adequaram o conhecimento divino àquilo que as pessoas da época podiam entender; portanto, o heliocentrismo poderia ser “casado” com a fé nas Escrituras.

Mas o mais interessante não é isso. A questão é que cópias dessa carta circularam bastante no século 17 — Galileu, como um dos primeiros “cientistas-celebridades” da história, tinha suas cartas rotineiramente divulgadas. Só que a versão achada pelo historiador italiano agora tem, entre os rabiscos e substituições, detalhes bem significativos.

Num trecho, Galileu originalmente diz que as Escrituras “escondiam” seus dogmas — depois, riscou e escreveu “velavam”. Em outro, diz que frases da Bíblia são “falsas se for seguido o sentido literal das palavras”; depois, trocou “falsas” por “parecem diferentes da verdade”. Infelizmente, essa tentativa de amenizar tais ideias não foi suficiente para contentar a Inquisição.

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Uma entrevista e todo o debate sobre “A Origem das Espécies” em áudio https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/09/11/uma-entrevista-e-todo-o-debate-sobre-a-origem-das-especies-em-audio/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/09/11/uma-entrevista-e-todo-o-debate-sobre-a-origem-das-especies-em-audio/#respond Tue, 11 Sep 2018 17:01:51 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2017/12/darwin-ape-134x180.jpg https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=5354 Como os leitores do blog talvez se lembrem, na semana passada tivemos na Folha um debate sobre a nova e belíssima edição de “A Origem das Espécies”, clássico de Darwin, lançada pela editora Ubu. Gravei o áudio do papo, o qual teve moderação minha e participação do filósofo Pedro Paulo Pimenta (tradutor do livro) e da bióloga Maria Isabel Landim (do Museu de Zoologia da USP). E transformei o áudio num “vídeo podcast” pro nosso canal do YouTube. Confira abaixo.

E não é só isso! Tem também, no formato de texto, a íntegra da entrevista que fiz com Pimenta sobre a obra darwiniana. Está abaixo.

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1) Em primeiro lugar, qual é a atração da “Origem” para alguém que estuda os filósofos do Iluminismo, como o senhor? É possível ver o “longo argumento” de Darwin como uma espécie de ápice do projeto iluminista ou o senhor não iria tão longe?
Eu não diria que o Darwin representa o apogeu dessa tradição, mesmo porque a ideia da ilustração é de um processo constante, que tem de se renovar sempre. Mas não há dúvida de que a teoria da seleção natural é herdeira de duas linhagens preponderantes no Iluminismo: a economia política escocesa, com a ideia de equilíbrio espontâneo por contraposição à noção de uma ordem teleológica, e a história natural francesa, às voltas com a questão da unidade dos seres vivos em meio à sua variedade.

2) É a primeira vez que se traduzem na íntegra para o português os artigos “conjuntos” de Darwin e Wallace para a Linnean Society? Como a comparação entre eles ilumina o que seria publicado mais tarde na “Origem”?
Não sei ao certo se esta é a primeira tradução desses artigos para o português, mas publicá-los junto com a Origem pareceu muito importante, porque eles esclarecem a gênese da ideia central do livro, de que os seres vivos têm uma unidade originária, da qual os indivíduos são variações, que resultam de um fator de pressão sobre a sua forma: a competição com os outros seres vivos pelos recursos naturais de subsistência.

3) Foi muito interessante a escolha das resenhas pra complementar o livro. Qual o critério pra selecionar os autores? (Estamos falando do buldogue de Darwin, de seu principal aliado teísta e de um de seus grandes críticos. Foi simples assim montar a lista?)
O critério foi esse mesmo, escolher os naturalistas que na época estavam mais atentos ao desenvolvimento da teoria de Darwin. Essas resenhas mostram que as controvérsias em torno da Origem das espécies se deram principalmente no meio científico, em torno de problemas teóricos (incluindo a ordenação da Natureza por uma sabedoria divina). A questão religiosa, esse embate entre “evolucionismo” e “criacionismo”, é mais recente, é uma marca da nossa época, eu diria.

4) Existe algo de único no pensamento darwiniano, na sua capacidade de encadear observações empíricas e lógica indutiva, que o diferencia de outros grandes nomes da ciência do século 19, na sua opinião? Confesso que sempre senti que algo assim havia, mas pode ser apenas “hindsight”, o fato de sabermos que, em larga medida, ele estava correto.
O Darwin é único por diversas razões, e essa é certamente uma das principais. Ele não apenas teve uma ideia luminosa e original, corroborada empiricamente e desenvolvida com todo rigor, como soube exprimi-la em um livro perturbador, que continua a ser desconcertante e não perdeu sua força até hoje. É um clássico da ciência, mas também das letras do século dezenove.

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Biólogo e historiador da ciência fala sobre nova edição de “A Origem das Espécies” https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/05/29/biologo-e-historiador-da-ciencia-fala-sobre-nova-edicao-de-a-origem-das-especies/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/05/29/biologo-e-historiador-da-ciencia-fala-sobre-nova-edicao-de-a-origem-das-especies/#respond Tue, 29 May 2018 15:18:05 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/origem-lindona-320x213.jpg http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=5124 Temos nova e caprichada edição brasileira do grande clássico de Darwin, “A Origem das Espécies”. Um de seus diferenciais é ter sido traduzida diretamente da primeira edição inglesa, conforme expliquei em reportagem recente nesta Folha. Abaixo, compartilho a íntegra da conversa que tive com o professor Nélio Bizzo, biólogo e especialista em ensino e história da ciência da USP, sobre a edição – Bizzo foi responsável pela revisão técnica, pelo prefácio e pelas notas (muito iluminadoras, por sinal) do livro.

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Uma coisa que salta aos olhos no livro é o fato de que Darwin aceita as ideias de Lamarck sobre uso e desuso, coisa que pareceria uma maluquice para quem se lembra das aulas de biologia do ensino médio, nas quais se traça uma oposição total entre os dois. Como entender isso?

A oposição que se construiu entre Darwin e Lamarck baseada no papel do uso e desuso das partes e seus efeitos hereditários não tinha fundamento nos escritos nem de Darwin, nem mesmo de Lamarck. Na verdade, como era de se esperar, é preciso ler com muito cuidado textos escritos há mais de 150 anos. Como escrevo no prefácio do livro, preparando o leitor, a preciosidade desta primeira edição não está na literalidade de cada palavra escrita, mas sim na maneira original como Darwin articula fatos bem conhecidos à época e lhes dá uma interpretação totalmente nova.

Um contraste que vejo entre Darwin e outros pensadores do século 19 cujas ideias não resistiram aos testes empíricos é o grande cuidado com que ele coletou enorme variedade de fatos para apoiar suas hipóteses. É por isso que sua obra ainda tem permanência tão forte?

Sua pergunta, é uma hipótese inquietante, e que, de certa forma, se alinha com aquilo que Darwin dizia fazer: juntar muitos fatos e deixar que eles fizessem aflorar uma teoria, dentro da tradição de Francis Bacon. Mas há problemas nessa “geração espontânea” de teorias, a começar do que chamamos fatos. Muito daquilo que Darwin entendia como fato – portanto uma realidade tangível e indiscutível – já não é mais visto assim.

Ele fala, por exemplo, no capítulo 5 (Leis da Variação), do famoso híbrido de Lorde Morton, que havia relatado, numa reunião da Royal Society em 1821, o cruzamento de um macho da zebra quaga com uma égua castanha, a qual, em data muito posterior, havia cruzado com um garanhão branco (Darwin inclusive se equivoca ao dizer que era negro, mas isso não importa). O filhote deste cruzamento teria nascido com as listras nas pernas, inexistentes no pai, mas que seriam “resíduos” do parceiro do cruzamento anterior, supostamente “resíduos” de sua herança. Esse “fato” tinha causado grande impacto, e, mais de 30 anos depois, ainda era tomado como “fato” – e não apenas por Darwin – o que traria problemas até na partição de heranças! Vemos aí como os fatos não têm estatuto estático e permanente.

Pois bem, não creio que se possa traçar uma distinção tão clara entre ideias e fatos; o que Darwin fez foi dar uma nova interpretação a uma grande quantidade de fatos bem estabelecidos, inserindo-os em um quadro teórico amplo e coerente. Muitos desses fatos haviam sido descobertos inclusive por pessoas que se opunham frontalmente ao pensamento evolucionista. Eles mesmos, de certa forma, chancelavam uma teoria da qual discordavam profundamente.

Ao mesmo tempo, algumas coincidências aumentaram muito o interesse do público pela questão da origem do ser humano. Por exemplo, zoológicos de muitos lugares do mundo, e não apenas na Europa e Estados Unidos, passaram a expor orangotangos e chimpanzés, o que trouxe grande alvoroço diante de sua grande semelhança conosco. O diretor do primeiro zoológico de Buenos Aires, Eduardo Holmberg, foi um darwinista de primeira hora que investiu nesse tipo de exposição.

Por que vale a pena dar atenção especial à primeira edição do livro, se comparada às outras cinco que vieram depois?

Não creio que uma edição seja “melhor” do que outra. O fato é que a primeira edição tem o pensamento do autor livre de influências das consequências de seu lançamento. A partir da segunda edição há modificações, na forma de textos inseridos e retirados – e correções – importantes, mas entendê-las requer estudos paralelos que o leitor comum talvez não tenha interesse em realizar. Algumas retiradas são lamentáveis, como o cálculo de 306 milhões de anos de uma certa formação geológica, que desapareceu já na segunda edição. Outras são circunstanciais, como a retirada do trecho que fala taxativamente que sua teoria explicaria as diferenças das raças humanas. Por fim, algumas inserções são paradoxais, como a epígrafe de um teólogo anglicano, Joseph Butler, que falava do “design inteligente”, em um livro de 1736, e que permaneceu na primeira página de todas as demais edições!

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Mesa da Bienal do Livro de SP vai abordar fé e ciência em debate inter-religioso https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/05/22/mesa-da-bienal-do-livro-de-sp-vai-abordar-fe-e-ciencia-em-debate-inter-religioso/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/05/22/mesa-da-bienal-do-livro-de-sp-vai-abordar-fe-e-ciencia-em-debate-inter-religioso/#respond Tue, 22 May 2018 18:34:31 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2018/05/BIENAL-320x213.jpg http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=5107 Uma monja budista, um rabino, um médium e um católico se sentam para bater um papo e… pois é, um desavisado poderia achar que vem uma piada na sequência, mas a conversa é séria. Numa interessante e importante iniciativa da 25a. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, esse elenco de convidados, com vários pesos-pesados dessas tradições religiosas no Brasil, vão conversar sobre suas crenças e sobre a relação entre ciência e religião, entre outros temas.

A conversa já tem dia e hora marcados, pra você se programar com antecedência, caso esteja interessado. Vai ser no dia 8 de agosto, às 18h30, no espaço Arena Cultural da Bienal. Os convidados são:

– A zen-budista monja Coen, autora do livro “Zen para Distraídos”;

– O rabino Nilton Bonder, da Congregação Judaica do Brasil, que lançará lá o livro “Alma & Política”;

– O cientista da religião Alexandre Cumino, médium e sacerdote de umbanda, cujo livro “Exu não é Diabo” também será lançado por lá;

– E o escritor, advogado e professor de direito católico Pedro Siqueira, autor de obras como “Senhora das Águas”.

Diálogo inter-religioso sério e respeitoso é sempre um negócio raro no Brasil e no mundo. Tomara que essa oportunidade seja aproveitada na Bienal.

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Cinco minutos e três pontos simples para você entender de vez a seleção natural https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/03/02/cinco-minutos-e-tres-pontos-simples-para-voce-entender-de-vez-a-selecao-natural/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/03/02/cinco-minutos-e-tres-pontos-simples-para-voce-entender-de-vez-a-selecao-natural/#respond Fri, 02 Mar 2018 14:38:49 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2018/03/Origin_of_Species_title_page-320x213.jpg http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=4839 Para quem não sabe, já faz um tempinho que estou fazendo uma série de vídeos que se chama “O Basicão da Evolução” no canal do blog no YouTube. Entretanto, inacreditavelmente, eu não tinha explicado o elemento mais básico e importante da teoria de Darwin, a seleção natural. Agora vai, meus amigos! Confiram o vídeo abaixo.

E, pra quem ainda não conhece os vídeos anteriores da série, segue uma pequena playlist.

A evolução viola leis da natureza?

Ela é “só uma teoria”?

A treta entre Darwin e a religião de forma não simplificada e não maniqueísta

Ainda estamos evoluindo?

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A ideia de seleção natural foi ovo de Colombo, diz Huxley https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/a-ideia-de-selecao-natural-foi-ovo-de-colombo-diz-huxley/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2018/01/31/a-ideia-de-selecao-natural-foi-ovo-de-colombo-diz-huxley/#respond Wed, 31 Jan 2018 12:33:07 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2018/01/ovo-de-colombo-180x141.jpg http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=4780 Como o famoso “buldogue de Darwin”, Thomas Henry Huxley (1825-1895), reagiu à compreensão da ideia de seleção natural, certamente o conceito mais importante desenvolvido por Charles Darwin em seu clássico “A Origem das Espécies” e ainda um dos pilares da biologia? Eis o contexto completo da passagem na qual Huxley analisa sua reação:

“A ‘Origem’ nos deu a hipótese de trabalho que buscávamos. Além disso, o livro fez o imenso favor de nos libertar para sempre do seguinte dilema: se você se recusa a aceitar a hipótese da criação [direta das espécies por Deus], o que você tem para propor que possa ser aceito por qualquer pensador cauteloso? Em 1857 eu não tinha uma reposta pronta, e não acho que qualquer outra pessoa a tivesse. Um ano mais tarde, já estávamos nos recriminando por nossa obtusidade ao ficar perplexos diante de tal pergunta. Minha reflexão, quando dominei pela primeira vez a ideia central da ‘Origem’, foi: ‘Que coisa extremamente estúpida não ter pensado nisso antes!’. Suponho que os companheiros de Colombo tenham tido mais ou menos a mesma coisa quando ele colocou o ovo de pé.”

Essa passagem apareceu originalmente no volume 2 de “Life and Letters of Charles Darwin” (“Vida e Cartas de Charles Darwin”), organizado por Francis Darwin, filho do naturalista.

(A propósito, a história do ovo de Colombo — ou seja, o descobridor da América fazendo o truque de colocar um ovo de pé — é quase certamente apócrifa, ou seja, não aconteceu. Mas essa lenda fica para outro post.)

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Ciência, religião e rock ‘n roll https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2017/04/05/ciencia-religiao-e-rock-n-roll/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2017/04/05/ciencia-religiao-e-rock-n-roll/#respond Wed, 05 Apr 2017 21:32:41 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2017/04/capa-rock-ciência-e-religião-938x516-180x99.jpg http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=4166 Já faz bastante tempo, mas recordar é viver — e de repente vocês ainda não viram, não é mesmo? No vídeo de hoje no nosso canal do YouTube, vocês podem conferir na íntegra a minha participação no podcast Rock Com Ciência, uma das iniciativas de divulgação científica mais bacanas que eu conheço. Dá até pra me ouvir cantando uns versinhos do Kiss mais pro final. O tema foi, lógico, a relação entre ciência e religião. Obrigado ao Rubens Pazza e à Karine Kavalco, professores da Universidade Federal de Viçosa, pelo convite!

Se quiser baixar a versão original, eis o link:

http://www.rockcomciencia.com.br/arquivos/2196

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Darwin geólogo https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2016/10/31/darwin-geologo/ https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/2016/10/31/darwin-geologo/#respond Mon, 31 Oct 2016 19:09:26 +0000 https://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/files/2016/10/gamificação-e1477940905597-180x51.png http://darwinedeus.blogfolha.uol.com.br/?p=3886 Mais uma passadinha célere por aqui pra avisar ao mui dileto leitor sobre uma campanha de financiamento coletivo MUITO legal: ajude a reeditar um livro seminal do véio Charles Darwin sobre geologia!

O projeto é do geólogo Leandro Thomaz, que trabalha na Petrobras e faz doutorado na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Pouca gente sabe hoje em dia, mas o pai da moderna teoria da evolução por seleção natural teve sólida formação geológica e vivia de olha em rochas.

Thomaz traduziu para o português o livro “Observações Geológicas em Ilhas Vulcânicas” (que pode ser adquirido em versão eletrônica aqui; eu já comprei o meu ebook) e já chegou a lançar uma versão impressa, que esgotou. A ideia agora é imprimir pelo menos mais 300 exemplares e distribuir uma fração deles para bibliotecas de universidades.

Dá para conferir todos os detalhes do financiamento coletivo, inclusive com um vídeo simpático, clicando aqui. A “vaquinha” está indo superbem, mas que tal dar mais uma mãozinha?

Parabéns ao Leandro pela iniciativa! Pelo Facebook, ele me contou que se sentiu inspirado a viajar para as ilhas Galápagos para conhecer in loco o legado científico de Darwin.

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