Charles Roberto falou, Charles Roberto avisou…

Reinaldo José Lopes

… não, não foi sobre os 300 picaretas com anel de doutor.

O que Charles Robert Darwin falou e avisou é o seguinte:

“A ignorância mais frequentemente gera autoconfiança do que o conhecimento: são aqueles que sabem pouco, e não aqueles que sabem muito, que tão positivamente asseveram que este ou aquele problema nunca será resolvido pela ciência”.

É, é isso.

Comentários

  1. Há muitas coisas que a ciência jamais será capaz de resolver, pois se baseia em conhecimentos adquiridos e observações realizadas desde que aprendemos a usar o nosso cérebro para isso, o que remonta no máximo há alguns milênios atrás, na época das civilizações mesopotamicas.
    O que ocorreu antes disso, e como ocorreu, fica só por conta da fantasia de cada um

    1. Isso é uma grande verdade a ciência é apenas um subproduto da criação, o seres mais ilustres que passaram por aqui como “Darwin” deveriam ter valtado da morte e explicado como vence-la! Mas os caras faliram… enquanto Deus continua respondendo…

  2. Tens razão caro Tersio, principalmente a criação do mundo, onde Adão não estava presente para ver: tudo resume-se a uma fantasia de acordo com suas próprias concepções. A Ciência não se restringe à memórias de anciões mas a registros. Dai temos uma arqueologia, antes da história. E uma paleontologia, antes da arqueologia. Uma geologia antes da paleontologia e uma cosmologia antes da geologia.

  3. Subestimar a inteligência e a capacidade humana é sinal de uma grande arrogância e uma grande burrice.

  4. Eu acho estranho que no blog “Darwin e Deus” está se dando mais enfase a Darwin do que Deus. Será que ninguem ainda refletiu que Darwin foi criação de Deus.
    Mas por razões – para mim incompreensiveis – a prioridade sempre está em Darwin e não no Criador de Tudo.
    Porque será? Acho que está na hora de focalizar a dupla do blog igualmente.

    1. não é tão incompreensivel assim Sr Neco , visto que 90% dos seres humanos se guiam sómente pelos sentidos, evidencias anfim … amam ser enganados pelos mesmos…

    2. Ora Neco, Darwin foi real e fez descobertas que mudaram nosso modo de ver a natureza. Deus é apenas um mito, uma invenção humana que gera conforto, embora imaginário.

  5. Boa pergunta Neco: Por que será que se dá muita ênfase a esse estranho Darwin? Será porque os criacionistas fazem deste blog palco para pregação? Será porque ao invés de serem comedidos em seus comentários partem para o ataque ao Darwinismo, só faltando dizer, que Darwin é obra de Satanás? Que a Evolução é uma obra do demônio para afastar os homens da retidão? Será que é por causa desse radicalismo, Neco? Você foi o primeiro a dizer que Darwin é, com o perdão da expressão, uma “criação de Deus” seja lá o que isso signifique no âmbito da idiossincrasia dos religiosos. Porque na visão dos religiosos ele é a coisa mais deletéria que já surgiu. Think and answer.

    1. NÃO tem porque se atacar a Darwin pois o mesmo se encontra no cemitério ….

      agora Deus é diferente ,, continua VIVO e vendendo muita Biblia e isso incomoda MUUUUUITO ,,,,

      1. deus então é apenas um vendedor de livros? e logo desse livro, cheio de problemas éticos e de moral discutível?
        deveria vender as obras completas do Machado de Assis e do Guimarães Rosa, eu prestaria mais atenção em um deus assim.

        1. Deus não é apenas um vendedor de livros .. é também o protagonista principal do mesmo…

          quanto aos problemas eticos e morais apontados transfiro 100% DA CAUSA AO SER HUMANO MEGALOMANO SENTADO EM SEU MONTE OLIMPO PARTICULAR ….na próxima vez não será necessário um segundo diluvio …

          1. segundo dilúvio Galo? Então, nossa batata tá assando e o altíssimo tava preparando a enxurrada pra matar todo mundo? acho que é melhor você se preocupar com as taxas de juros e a inflação…

          2. sim sr … segundo … dessa vez sem a intercorrencia divina… sómente a megalomania humana e suas consequencias …

  6. Interessante como um biólogo do século 19, e com as idéias desse século, ainda continua tão bombado ultimamente, quando os próprios evolucionistas atuais já descartaram muitas de suas idéias. Basta visitar o site Science daily, por exemplo, que apresenta diariamente um abstract de trabalhos publicados a respeito, para constatar isso

    1. Interessante mesmo é ver que mesmo sem entender artigos sobre evolução, você faz esse tipo de análise. Você é especialista em qual campo da ciência? Fez doutorado aonde?
      “Os próprios evolucionistas já descartaram…” está apenas na mente de criacionistas. Visitando o tal site, não há nada a respeito e essa tática criacionista de confundir o público com distorções da realidade já está bem conhecida.

      1. Desde quando discordar de determinadas idéias sobre evolução implica necessariamente em criacionismo? Só mesmo mentes muito estreitas podem achar que as idéias de Darwin são as únicas possíveis. E o site tem sim, muitos trabalhos contrariando as idéias de Darwin. Veja por exemplo ‘Evolution more rapid than Darwin thought’, de 22 de março de 2010, e há muitos outros

        1. A evolução é mais rápida do Darwin pensava. Isso não é discordar do que Darwin escreveu. É aprimorar, mais de 150 anos depois, suas idéias, avançar no conhecimento acumulado em décadas de estudos. Ou você pensa que ciência é estática, não muda, como a bíblia.
          Se não é criacionismo é algo parecido.

          1. Pois é, se a evolução é mais rápida do que Darwin pensava e o processo é dinamico, porque não ocorre mais atualmente?

          2. haja paciência…o processo ser mais rápido, em determinadas situações, não implica que você vai “ver” espécies surgindo na esquina. Vai estudar antes de comentar.

          3. e sobre “a evolução não ocorre mais atualmente…” de onde você tirou essa conclusão espantosa??? Você leu todos os artigos, milhares nos últimos 150 anos, e concluir isso? Deveria publicar na Science, você ganharia o Nobel. Você deve ser algum gênio esquecido.
            Por outro lado, conhecendo o assunto como eu e qualquer biólogo que se preze, vejo que você não entende nada mesmo.

  7. Tersio, interessante suas observações. O fato de Darwin ter nascido no século XIX e ter proposto a Seleção Natural não o torna, como quer passar, alguém desatualizado. Galileu propôs uma nova visão do sistema solar no século XVI e não por isso está ultrapassado. Pelo contrário: os que os dois propuseram continua a ser aperfeiçoado século a século.
    Quanto aos seus tendenciosos comentários aqui está um link do Science Daily e gostaria que apontasse em que “artigos foram descartadas” ideias sobre a Evolução. No site o tema continua firme e forte e sendo aceito pela comunidade científica. Mas que os leitores apreciem o link e tirem suas próprias conclusões. Verão como os criacionistas são excelentes em distorcer tudo que tocam.

    http://www.sciencedaily.com/releases/2013/07/130731093310.htm

  8. É galo sua presença é com pó que o ar carrega. Infelizmente não há como se livrar dele.

  9. Tersio, podemos até contrariar as ideias de Darwin. Isto é saudável em Ciência. Mas se o descartamos o que propõe: a literalidade bíblica ou o DI? Você tem uma terceira via? Gostaria que apresentasse seus trabalhos na área ou é um mero palpiteiro?

    1. O artigo em questão apenas fala de um DNA que já estava ‘programado’ para aquelas alterações, ou seja, já estava implicito no genoma da levedura pré-histórica. Isso já ocorre naturalmente no mecanismo de defesa das bactérias para se tornarem resistentes aos antibióticos, por exemplo

  10. Veja por exemplo, o artigo ‘ Computer Scientists Suggest New Spin On Origins of Evolvability: Competition to Survive Not Necessary’ de 26/04/2013. Isso não é contrariar Darwin? E o ‘Mouse to Elephant? Just Wait 24 Million Generations’ de 30/01/2012. Vc sabe o que significa 24 milhões de gerações para organismos que tem uma baixa taxa de reprodução?

    1. Não, isto não é contrariar Darwin. Isso é distorce de forma proposital alguns estudos. Outros “estudos” devem ser pura fraude mesmo.
      Distorcer, confundir, inventar fatos…o de sempre.

  11. Vamos por partes Tersio. Primeiro responda às minhas perguntas e não fuja fazendo outras. Mostre-me os links para análise. Quanto a contrariar Darwin, isto é concepção sua. Sua interpretação. E quanto à pergunta sobre gerações parece-me que a tirou da cartola, como frase de efeito, sem ao menos dizer do que se trata. Então diga. O que significa, doutor?

  12. Veja como você procede. Primeiro citou o site, com o propósito de desmerecer a evolução darwinista. Então mostrei que o site está longe de ser o que disse aos leitores; pelo contrário, apoia a evolução darwinista e coloquei o link. Ai você me vem de que é “algo corriqueiro que afeta as bactérias, blá, blá, e o site já não é merecedor de consideração. Ou seja, nem você tem certeza do que fala, buscando a esmo, qualquer coisa que interprete como refutação ao darwinismo. Mas me dê as opções alternativas à evolução que lhe pedi, e não responda com outras perguntas, seu sabonete escorregadio.

  13. Galinho a única coisa que está no cemitério são as suas sinapses. E quanto ao ameba-protozoário vai aqui uma aula. Sei que sua intenção foi fazer gracinhas de que a vida evoluiu de amebas para protozoários. Acontece que a Ameba já é um protozoário ou seja, um eucariota unicelular do Reino Protista, posterior ao Reino Monera, portanto não poderia evoluir como um cavalo para cavalo. O certo seria você dizer do Reino Monera, onde estão a forma mais abundante de vida no planeta, as Bactérias e Arqueas, do Domìnio Procaria. Estas sim, são as primeiras formas de vida que surgiram no planeta. Depois passo o número da conta e agência. Para você faço R$ 53, 99.

    1. a conta é indevida pois o sr censurado mandou não perder seu tempo com evangelico fundamentalista ( bem fundamentado na sólida e IRRESISTIVEL Palavra de Deus )

  14. Bom, o que ele falou, é com ele. No meu caso está dada a aula e você está em débito comigo.

  15. Esse GALO me faz cair na gargalhada, será que ele fala sério ou é um tremendo brincalhão ? Me divirto à beça.

    1. a diversão no momento é deveras limitada, será efetivamente plena quando do encontro téte a téte de V Sa. com o codinome de sua preferencia …

  16. Difícil saber. Parece-me alguém com sérios problemas mentais e agarra-se à religião como um naufrago a uma boia.

  17. O que está ocorrendo hoje é uma desesperada tentativa dos pesquisadores em manter a teoria da evolução (que já desmoronou há tempos) simplesmente porque trabalham para instituições onde essa teoria é ensinada, e obviamente não querem perder as suas ricas ‘boquinhas’. Que tal se um professor de biologia por exemplo, se visse às voltas com uma teoria completamente diferente daquela que aprendeu?
    Há enormes contradições entre os pesquisadores a respeito desse assunto, uns dizem que a evolução precisa ser rápida, outros que precisa ser muito lenta, uns que a seleção natural é desnecessária, outros que não é, uns que as mutações são aleatórias, outros que já são programadas e se a fita da evolução fosse rebobinada, tudo seria exatamente como é agora, etc, etc.
    Pesquisas em que só se encontram termos como ‘perhaps, maybe, probably, suggest, could be, etc’, e que não são replicadas por outros autores
    Ora, como pode uma idéia sobreviver ainda com tantas contradições?

    1. Você Tersio, querer discutir evolução, é como uma criança de 2 anos tentar discutir física quântica.
      “há enormes contradições…” apenas na mente de pessoas como você, o Ciço e o Galinho Garnizé, que não entendem nada.

      1. Se vc acha que não há contradições é porque não pesquisou a respeito. Isso é típico daqueles que tem um viés na sua linha de pensamento e fecham os olhos para toda argumentação contrária. O seu entendimento no assunto é que parece superficial e limitado

        1. Porque eu pesquisei a respeito sei que não há contradições, apenas avanços, aprimoramentos e discussão científica. Porque eu tenho pós doutorado, doutorado, mestrado e graduação, no assunto, sei que não há contradições. Porque tenho dezenas de artigos e livros científicos publicados, sei que não há contradições.
          E você, afirma que há contradições baseado em qual formação? em quantos anos de estudo? quantos artigos publicados?
          Achuar que há contradições é típico de quen nunca estudou.

          1. Para sua informação, quem tem pós graduação num determinado assunto não tem uma visão mais holística sobre esse assunto porque acaba se concentrando num determinado tema para defender a sua tese e não tem tempo para o restante
            Só para lhe dar um pequeno exemplo, uma citação publicada no Science Daily de 23 de maio diz o seguinte: ‘
            Didier Raoult, whose team discovered the transpovirons, says: “It appears that viruses have evolved from non-viral genetic elements and vice versa on more than one occasion. Viral evolution is more complex than we thought.”
            Aqui você vê claramente um evolucionista completamente perdido, se contradizendo em seu próprio trabalho, e mais uma palavrinha mágica tirada do kit evolução: ‘It appears’
            No seu caso, vc usou palavras como ‘certainly, is, are, certain, obviously, etc, ou aquelas do mesmo kit?

          2. Não, não vi um evolucionista claramente perdido. Quem viu foi você porque confunde uma discussão complexa sobre evolução com dúvidas. Evolução de vírus é um tema novo, é natural o “é mais complexo do que pensávamos”.
            Como você é apenas um leigo, vou te explicar uma pequena coisinha de graça: Darwin descreveu apenas um dos vários mecanismos de evolução, a seleção natural. Depois de 150 anos de estudo, outros mecanismos foram descobertos, como a deriva genética e a epigenética. São outros mecanismos, além da seleção natural. Portanto, o que se discute hoje é qual e como o mecanismo promove evolução. Isso não tem nada a ver com questionar evolução ou questionar Darwin. Ele teve seu papel, há 150 anos atrás e descobriu um dos mecanismos, a seleção natural, que, atualmente, ninguém seriamente discute mais. Com exceção de pessoas que não entendem porque nunca estudaram seriamente. Não adianta você ler fragmentos de artigos se você não tem conhecimento básico sobre evolução.

    2. Perfeito. Então, em vez de perhaps, maybe, etc e tal, vamos partir para a verdade definitiva e acabada, que não precisa da dúvida, da pesquisa ou da explicação: tudo foi criado pelo criador e ponto final. Esse é o raciocínio do religioso. Para quê questionar, se tudo já está dito? Para quê pesquisar, se tudo já foi definido de antemão por um ser sobrenatural que sempre existiu e sempre existirá. A irracionalidade do pensamento religioso é tautológica. Ela se veste de certa razão, em alguns momentos, mas termina sempre, no final das contas, no mesmo: deus criou tudo e se acabou.

      É esse o argumento do design inteligente. Eles dizem: o olho humano é complexo demais para ter evoluido, bla-bla-bla (um monte de lenga lenga pseudo-científica), para chegar à conclusão: então ele foi criado por deus.

  18. Discussão interessante. Pessoas apaixonadas pelo que acreditam querendo fazer com que suas teoria sejam aceitas.

  19. “como pode uma idéia sobreviver ainda com tantas contradições?”

    E o cristianismo não tem contradições?!? O islamismo não é um poço de contradição?!? As religiões, em geral, não são contraditórias na sua essência?

    Diga onde não há contradição e furo na história fictícia que a bíblia conta?

    A ideia de deus, um ser sobrenatural que sempre existiu, sempre existirá, que criou tudo o que existe, não é contraditória com a realidade?

    1. Parceiro, se vc percebeu, meus comentários não falam absolutamente nada de religião. Estou em outra praia

      1. Melhor ainda….
        Então já que não segue a bíblia poderia me esclarecer qual então é a sua explicação para a origem e variedade dos seres vivos?

        Vamos esclarecer. Você acha que 150 anos de ciência evolutiva está errada. Beleza. Qual a explicação que você tem pra por no lugar??

  20. A UNICA coisa verdadeiramente CONTRADITÓRIA na natureza é o proprio ser humano ….

    deseja preservar o meio ambiente …. e também deseja MUUUITO COMPRAR, COMPRAR, COMPRAR, COMPRAR …. PARA ENFIM ABARROTAR OS ATERROS SANITARIOS COM SUAS UTILISSIMAS COMPRAS !!!

  21. Tersio, você nada acrescentou ao viés criacionista. Você faz afirmações no mínimo, estranhas como de que a “Evolução está desacreditada…”. Onde? Enumere as Universidades. Que se mantém em Instituições e por pessoas para “continuar preservando a rica boquinha…”. Quais? Enumere. Tais afirmações esdrúxulas da sua parte, só demonstram desespero de causa a apelar para absurdos como as que citou. Como se a Paleontologia fosse um negócio e não uma disciplina que estuda e interpreta os fósseis.
    O uso irônico que faz de palavras, como “talvez”, “eu acho” e assim por diante é parte indissociável da própria dinâmica da Ciência. Ela não é dogmática como certas crenças – estas sim, considerando-se as donas da verdade e cheias de certeza que permeiam a mente dos crentes. É comum em Ciência o constante questionamento e métodos empíricos para desmontá-las, mas mesmo assim a TEORIA CELULAR, a TEORIA ATÔMICA, a TEORIA GRAVITACIONAL, a RELATIVIDADE e a EVOLUÇÃO desde que foram propostas, continuam sendo questionadas e submetidas a novos testes e continuam firmes e fortes não por votação por fatos que as sustentam.
    Você mesmo não respondeu às perguntas que fiz e ainda não me demonstrou qual seria a via alternativa para explicar a diversidade da vida na Terra. Enrola e enrola, e sai pela tangente. Usa e abusa do Quote Mining, já que como não é especialista em qualquer área que vai desde a Biologia à Geologia, passando pela Paleontologia, não demonstrou qualquer prova cabal de que a Evolução é uma Teoria em descrédito, o que valeria, apesar de não existir em Biologia, um Nóbel.
    Você que sua praia é outra. Duvido que seja. E isto eu o desafio. Não vi até agora, qualquer crítico da Evolução que não demonstrasse reações idiossincráticas religiosas ou que não fosse ligado a movimentos religiosos. A estratégia é exatamente essa. Passar-se por um debatedor que questiona, quando na verdade, não passa de mero pregador. Assim foi com o Cícero, que no fim, confessou que combatia a Evolução por que era seu “dever” combater o demônio onde quer que ele se insinue.
    Portanto não me venha com a lenga-lenga de sempre e embase o que diz e nos apresenta trabalhos de instituições laicas e não opiniões pessoais baseadas no Quote Mining para refutar a Evolução.

    1. A via alternativa para explicar a diversidade biológica sem recorrer á religião passa pelo surgimento dos seres procariotas que passaram a ‘colonizar’ os eucariotas, sem necessáriamente se ‘transformarem’ neles via único ancestral. Isto já está sendo evidenciado por alguns trabalhos realizados. Cada organismo é peculiar em relação à sua flora bacteriana, e é o que o diferencia dos demais. Ou seja, haveria uma cooperação mútua de organismos para que pudessem assim ‘evoluir’ contrariando a idéia de uma luta constante pela sobrevivência e a da sequência de A se transformando em B, depois em C, etc.

      1. Realmente, meu caro, você não entende nada de evolução mesmo. Vou te dar mais uma aula de graça pra ver se você se toca. Isso é uma interação biótica, simbiose. É derivado da CO-EVOLUÇÃO entre espécies. A “luta pela sobrevivência” ocorre entre espécies que disputam o mesmo recurso. Espécies simbiontes não disputam o mesmo recurso. Então, aluno, não é o caso de ter “transformação”. Seu caso é mesmo difícil, o básico de biologia é incompreensível para você.

    2. Pois é, se o caminho está aberto à discussão porque há incertezas, então porque bater o martelo sobre a incerteza? Não compare evolução com gravitação ou teoria atomica porque são coisas completamente distintas. A evolução da forma que é proposta nunca foi observada na prática, baseia-se exclusivamente em ilações referentes a um passado remoto

  22. Você galinho parece uma lagartixa que pula para cá e para lá, exultando quando algum pregador refuta a Evolução. Parece-me mesmo um desequilibrado mental com sérios problemas ligados a consumo. Porque ao invés de criticar não dá exemplos, deixando de ser um consumidor, indo para o Saara? Falta por aqui não vai fazer. Pelo contrário, sua contribuição para diminuir o consumo seria da ordem de % 0,0000000001. Tão insignificante quantos aos zeros à esquerda que representa.

      1. Galináceo pobretão, o blog como você mesmo adora dizer é sobre evolução. Se quer discutir economia de pobre, compras e lixeiras acho que não será aqui…
        O único consumo aqui é de paciência lendo tuas besteiras.
        O único lixo aqui é o que você escreve.

        1. Pobretão com muito orgulho… minha riqueza é Cristo !!! o blog é sobre evolução e RELIGIÃO … sou pobretão mas pelo menos aprendia a ler tiulo e sub titulo…

          discussão sobre temas ambientais cabe sim sr, pois se ciencias ambientais bão é ciencia , pelo menos se encaixa na TERRA DE NINGUEM que tbém tá marcadinho no subtitulo do blog…

          quanto a paciencia não é necessario ter não … siga o sábio conselho do Reinaldo >>> é bem simples, não leia os comentários <<<

    1. PORQUE ?? não dá pra ser ambientalista militante ?? já é +q sabido q o consumo na marcha atual nos levará a ultima cena do filme Planeta dos Macacos… a dramática performance de Charlton Heston está longe de ser mera ficção …

  23. Caro Tersio o que cita é conhecido como simbiose. De fato as organelas que estão inseridas no citoplasma atestam isso. Margulis defendeu isso em seu livro. Se outros organismos competiram sem utilizar a simbiose em nada invalida a Evolução. Pelo contrário, o Domínio Eukaria continuou a prosperar e competir assim como o Domínio Prokaria. Não refuta a Evolução darwinista. O Reino Monera e Protista confirmam isso.

  24. Quanto ao dinheiro, podemos fazer uma vaquinha e mandá-lo para colonizar Marte, Galo. Lá, ninguém ouvirá seus gritos.

  25. Galo aquela cena da estátua da liberdade é icônica. Mas não foi poluição ou excesso de consumo. Foi uma guerra nuclear. Lembra-se que estávamos nos anos 60, em plena Guerra Fria. Leia mais meu filho.

    1. guerra nuclear e poluição por consumo exacerbado tem a mesmissima raiz … MEGALOMANIA …leia mais meu sr …

      1. Galinho… quando você critica a tal megalomania, ficou claro que pra você tudo que não exalte e glorifique o teu amigo imaginário é considerado como tal.
        Isso numa avaliação psicológica de revista Contigo (com você nem precisa mais que isso) fica claro que é resultante de uma falta de capacidade de demonstrar as suas próprias virtudes e conquistas, talves pelo fato de ter tido uma vida difícil, com pouca capacidade intelectual, e chegou à um ponto que percebeu a própria insignificância perante a sociedade. Tua única salvação foi se ligar a um livro e umas estórinhas malucas, passando assim a fazer parte de um grupo de fracassados como você e que seguem uma mesma forma de pensamento, algo como um organismo só, na qual todos os cérebros juntos não formariam um dos nossos. Tal grupelho como forma de se fortalecer passa a achar que qualquer pessoa que não compartilhe desse “pensamento coletivo” é um adversário a ser conquistado, pois pessoas que podem pensar por si só, que tenham conhecimento, dinheiro, etc, são para você uma ofensa megalomaníaca, que fazem vocês se lembrarem de como são insignificantes e descartáveis. Por isso essa tuas igrejas se espalham em locais miseráveis e ignorantes. Vocês precisam de ajuda par se sentirem parte de algo. Imagino como deve ser dificil pra você ver tantos de nós com conhecimento, com discussões que você jamais conseguiu entender, com uma vida que vocês jamais terão… tenho solidariedade pela sua situação triste.
        Mas no fundo você é uma besta burra e merece…
        (Como tenho certeza que você não entendeu nada que escrevi, aposto que vai fazer aqueles teus comentários sem sentido…kkkk igualmente kkkk)

        1. UAI… pensei que o sr lesse algo de mais gabarito cientifico do que a contigo… tipo Science, Nature… deveras surpreendente !!!

          1. argumento do tipo KKKKKKKKKK não sei mesmo …. tá muito além da minha limitada capacidade ….

  26. O fato Tersio de não se ver na prática, como se uma espécie aparecesse da noite para o dia, não invalida a Evolução. Se perceber a natureza trabalha num ritmo diferente do nosso. Veja por exemplo, a formação de estrelas. Ninguém vê na prática uma estrela formar-se do dia para a noite nem as montanhas erguerem-se em dias ou os leitos de um rio serem escavados em horas. Mas ninguém, pelo menos a maioria, duvida que assim ocorre. A diversificação das espécies precisa de tempo. Então recorremos aos fósseis. Quanto ao fato de ressaltar a Teoria é que em Ciência Teoria é mais do quem uma hipótese e está bem estabelecida. Não é mero palpite.

  27. Mega, mega, mega. Só sabe dizer isso. Gostaria de jogar alguns megatons sobre sua cabeça.
    Procurei ser educado corrigindo seus erros mas é egocêntrico demais para aceitá-los. Depois se diz cristão devoto.

  28. Ptuz, já estava apavorado, ainda bem que tem humanos do bem que mostram ciência e desmascaram esses ignorantes pragas do mundo que são esses teistas, não desistam continuem a clarear minha mente. Parabens.

  29. Sou apenas um simples leitor que acompanha este blog no intuito de aprender. Confesso que incomoda um pouco ver pessoas que sem argumentos comprováveis sustentam idéias mirabolantes sobre a não apenas a existência quanto pelos criativos predicados de supostas divindades. Entretanto é certo que Voltaire afirmou mais ou menos o seguinte: “Discordo daquilo que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de o dizeres”. Então, só por causa do bom-senso subjacente nessa frase entendo que devemos preservar a liberdade de expressão dessas pessoas.

    Porém, peço aos notáveis escribas do blog que não desistam dos debates edificantes e restem importância aos comentários infelizes. Dessa maneira, creio eu, poderão continuar enriquecendo este espaço e não se dobrando a tão insistente pregação – na minha opinião, obscurantista – que tende a nos fazer “abandonar o barco” pelo cansaço que provocam interlocutores pouco racionais e até certo ponto fanatizados.

    Nós, os que buscamos enriquecer nosso conhecimento e obtemos satisfação com o aprendizado, certamente permaneceremos saboreando cada debate, cada proposição, como se fosse um bom vinho, encorpado e com substância. Recebam meus aplausos e agradecimento por tudo o que já se deram ao trabalho de escrever e saibam que certamente espero pelas próximas leituras com indisfarçável entusiasmo.

    1. o Voltaire tinha razão e o Reinaldo mais razão ainda quando recomenda NÃO LER os comentários obscurantistas fanatizados…. só que infelizmente o pessoal simplesmente num guenta e lê … faze o que não é mesmo ??? é tão facil ignorar, passar batido, fazer de conta que não existe ….enfim é o ser humano querendo desprezar sua atração incrivel pelos temas espirituais porém sem sucesso …

  30. OS teistas autenticos também não desistem do bom combate como asseverou o Apostolo Paulo …. tamu na área para a DEFESA DA FÉ !!

  31. É galo chega um ponto em que fica difícil definir onde começa a loucura e termina a sanidade. Sua obsessão é tão grande e a ignorância tão vasta que no teu caso o limite entre as duas está quase sendo ultrapassado. Se é que já não foi. Nem o teu cristo vai poder fazer muita coisa.

    1. o sr não se cansa de proclamar em prosa e verso meus atributos ??? creio q não tenho tanta importancia assim e meus posts são pra lá de toscos…. de qq maneira deveras agradecido pelo verniz da grife dawkins …

  32. Hoje, em homenagem ao Térsio, falarei um pouco sobre o famigerado DESIGN INTELIGENTE.

    Calma pessoas!!! Sem violência!!! É um artigo que escrevi em meu blog e em vários outros posts menciono o DI e suas falhas:

    http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/11/design-inteligente-teoria-da-conclusao.html

    Vou falar de sua história e de suas falhas, por ser uma formar de criacionismo subreptício e pior: POR SER AINDA MAIS DESONESTO QUE O CRIACIONISMO EM SUAS AFIRMAÇÕES.

    Num primeiro momento, temos de nos remeter a um histórico do movimento criacionista.

    Um dos primeiros argumentos referentes ao debate sobre a existência de um designer no Universo surge com Platão, no século VI a. C., em seu tratado Timeu. Tal argumento fazia menção a proposta de um demiurgo.

    Aristóteles em seu trabalho “Metafísica” desenvolveu a idéia de um criador-designer do cosmos, o “Motor Imóvel”.

    Por volta de 45 a.C., Cícero em “De Natura Deorum” propôs que “o poder divino deve ser encontrado no princípio de uma razão que permeia toda a natureza”. Esta linha de raciocínio aplicado a um designer sobrenatural é denominada “argumento teleológico para a existência de Deus”.

    O Cristianismo , ao mesclar a filosofia greco-romana com a mitologia judaica, a fim de convencer os gentios a respeito da veracidade da nova seita, passa a dar sentido lógico àquilo que dentro do judaísmo era mera questão de fé. Todavia, aquilo que não interessava foi posto para baixo do tapete.

    Quanto ao pensamento grego, deve-se dizer que entrara no cristianismo como sistematizador das verdades reveladas, e como justificador dos pressupostos metafísicos do cristianismo; não, porém, como elemento constitutivo, essencial e característico, porquanto este é hebraico e cristão.

    Dessa forma, ao se cristianizar o pensamento greco-romano, o deus bíblico passou a ser o regente e criador do mundo a todos os convertidos a nova fé. Ou seja, abandonaram-se mitologias anteriores e colocou-se uma única no lugar.

    Tomás Aquino, por volta de 1273, em sua obra “Suma Teológica” propôs o design como uma de suas cinco provas.

    A proposição de Tomás Aquino foi utilizada por William Paley, em 1802, em seu livro Teologia Natural, cujo argumento é a analogia do relojoeiro, que no século XIX, é a base da teologia natural, ou entendimento da “mente de Deus”.

    Por meio deste movimento e incentivado pela descoberta de fósseis e observações de espécies, Darwin escreve “A Origem das Espécies”, em 1859.

    O termo design inteligente – DI é encontrado em uma edição de 1847 da revista Scientific American, e em um livro escrito por Patrick Edward Dove, de 1850 e até em uma carta de Charles Darwin datada de 1861.

    O termo também foi utilizado pelo botânico George James Allman em um discurso no encontro anual da Associação Britânica para o Avanço da Ciência de 1873.

    Em 1925, a Lei Butler baniu o ensino da TE. O Butler Act proibiu o ensino de qualquer teoria que negasse “a história da Divina Criação do homem” (de acordo com a Bíblia), o que foi interpretado como uma violação das liberdades civis (o célebre “Caso Scopes”).

    O professor John T. Scopes (Julgamento do Macaco) é processado e condenado por estar violando um Ato da Assembléia Legislativa do Estado (a proibição do ensino da TE). Mas, por detalhes técnicos a sentença foi derrubada, sem ser julgado o mérito da Lei anti-Darwin.

    As leis que baniam a evolução resistiram até 1967, quando foram proibidas pela Suprema Corte dos EUA.

    Nos anos 60 e 70, entra em campo uma nova geração de criacionistas, que passou a demandar igual tempo para Darwin e para o Gênesis nas escolas. Argumento: a evolução é “apenas” uma teoria, não um fato.

    A Creation Research Society, fundada em 1963, toma a linha de frente das organizações criacionistas e consegue aprovar em algumas legislações a exigência de que os livros escolares incluíssem a advertência de que “a origem e criação do homem e seu mundo não é um fato científico”. A Bíblia era designada, uma vez mais, como texto de referência. A Associação Nacional do Professores de Biologia recorre e vence na Suprema Corte em 68.

    O caso Epperson X Arkansas, julgado em 1968, em que a Suprema Corte Federal estabeleceu que a TE pode ser ensinada nas escolas, dado que é científica, mas não o criacionismo, uma crença religiosa e, portanto, viola a 1a emenda da Constituição que determina a separação entre Estado e igreja.

    Os criacionistas, então, mudam de estratégia. Já que a teoria da evolução não podia ser banida, passam a lutar por igual tempo para a “creation-science” e para a “evolution-science”. É aqui que entram em cena o citado Morris e seu fiel escudeiro Duane Gish (um PhD em bioquímica, astro dos debates antievolucionistas), organizando o Creacion-Science Research Center, em 1972, junto ao Christian Heritage College de San Diego, na Califórnia.

    James Horigan em 1979 no livro “Chance or Design?” também utiliza-se do termo DI, sendo que tal termo também fora utilizado por Fred Hoyle, em 1982, no que se refere à panspermia.

    Em 1981, a Loisiana aprova a Lei de Tratamento Equivalente da Ciência da Evolução e da “Ciência da Criação” para a educação em escolas públicas, sendo que em mais de 25 estados, legisladores se engajam em projetos a fim de que a criação recebesse o mesmo status da ciência.

    Ainda em 1981, foi julgado o caso de McLean X Arkansas, onde se processou o estado do Arkansas pedindo que o criacionismo fosse ensinado nas escolas como uma teoria alternativa à evolução. O juiz Overton julgou então se criacionismo era ciência, e decidiu contra.

    As testemunhas foram: o paleontólogo Stephen Jay Gould, o biólogo e geneticista Francisco Ayala e o filósofo Michael Ruse, entre outros. O juiz federal William Overton proferiria uma sentença memorável (reproduzida em But is it science?, cit.) em que, definindo o que é ciência, concluiu que o conceito era inaplicável à autodenominada creation-science.

    No caso Edwards X Aguillard, julgado em 1987, a Suprema Corte se pronunciou no sentido de que os Governos deveriam manter neutralidade na questão religiosa, sob pena de violarem a Constituição, especialmente a cláusula de estabelecimento da 1a Emenda e a 14a Emenda.

    Com todas estas derrotas judiciais, os grupos religiosos se desdobram para tentar revestir suas convicções criacionistas de roupagem científica. É daí que brotam teses esdrúxulas como a do DI, já que a Constituição afirma que a escola pública não pode ensinar religião, é preciso transformar a fé em ciência.

    Assim, ao final do século XX e no início do XXI, surge o DI ou teologia natural modernizada, cuja estrutura do trabalho tem objetivo duplo: contestar a Teoria da Evolução (TE) e provar o design na natureza.

    Em 1989 é publicado “Of Pandas and People”, revisado por Behe em 1993, em cujos esboços, praticamente, todas as derivações da palavra “criação”, alusivas ao “criacionismo”, foram substituídas pelas palavras “design inteligente”. Este livro apregoa a idéia de o DI ser uma “alternativa” à TE.

    A sentença sobre o caso Edwards X Aguillard influenciou o jurista Phillip E. Johnson, que, no ano de 1991, em seu livro “Darwin on Trial”, defendeu a permissão inferências sobrenaturais de criação na ciência, em combate ao naturalismo metodológico do método científico e, assim, substituí-lo pelo “realismo teísta”, conforme o documento Wedge Strategy ou Estratégia da Cunha.

    http://www.antievolution.org/features/wedge.pdf

    Em 1995, o Discovery Institute financia o Centro para a Renovação da Ciência e Cultura (CRCC), cujo propósito é o de promover a busca pelo movimento do DI, via apoio político e público, a fim de estabelecê-lo como uma “visão alternativa” à TE, baseada na criação.

    Ou seja, a função do Discovery Institute é trazer Deus para explicar cada dificuldade que surja no caminho da biologia ou da física, criando toda uma argumentação pró-deus das lacunas.

    Desde 1995, Arizona, Alabama, Illinois, Novo México, Texas e Nebraska tentaram excluir a evolução dos currículos. Em 1996, os criacionistas do Alabama conseguiram incluir nos livros escolares de ciência uma advertência chamando a teoria da evolução de controversa, alegando que ninguém estava presente quando a vida surgiu na Terra.

    Com o crescimento do DI, em agosto de 1999, o Ministério da Educação do Kansas votou pela eliminação da evolução do currículo escolar de ciências. Em 2001, pressionado pela opinião pública, o Estado do Arkansas voltou atrás.

    Esta infame decisão da Junta de Educação de eliminar as referências à evolução do currículo de ciência foi fortemente influenciada por proponentes da teoria do design inteligente.

    Em 2002, o Conselho de educação do Condado de Cobb na geórgia cedeu às demandas criacionistas e afixou em livros de biologia etiquetas que descrevem a TE como uma teoria, não como fato, mantendo-se silente em relação ao criacionismo.

    Cinco pais do Condado propuseram demanda na Corte Distrital (caso Selman X Jurisdição Escolar do Condado de Cobb) alegando inconstitucionalidade da política que exigia a afixação destas etiquetas. O pedido foi acatado pelo juiz e deferido a favor dos pais.

    Em 2004, o Conselho de Alunos da Área de Dover, decidiu que todas as escolas públicas no distrito ensinassem DI em conjunto com TE nas aulas de ciências. Em 2005, esta questão culminou no “julgamento de Dover” (caso Kitzmiller X Dover Area School District).

    O Juiz Distrital John E. Jones III proferiu sentença cujo mérito afirmava “o DI não ser ciência, e não estar livre de seus antecedentes criacionistas religiosos, além de violar a Cláusula de Estabelecimento da Primeira Emenda da Constituição dos EUA”.

    Na Europa, o movimento DI não tem sido bem recepcionado. Em junho de 2007, o “Comitê sobre Cultura, Ciência e Educação” do Conselho da Europa emitiu um relatório, “The dangers of creationism in education”, que atesta serem as formas de criacionismo, inclusive o DI, inadequadas ao ensino em aulas de ciências.

    O DI foi classificado como “ostensiva fraude científica” e “dissimulação intelectual” que “macula a natureza, objetividade e limites da ciência”.

    Ainda em 2007, Assembléia Parlamentar do Conselho da Europa aprovou uma resolução que escolas deveriam “resistir a apresentações de idéias criacionistas, incluíndo o DI, em qualquer disciplina que não seja religião”, sendo o DI “a última, e mais refinada versão do criacionismo, apresentado de uma forma mais sutil”. O objetivo do relatório é alertar contra certas tendências de passar uma crença como ciência.

    Em junho de 2008, o governador Bob Jindal transforma o Projeto de Educação científica da Louisiana em lei, a qual é propagandeada como apoio ao pensamento crítico em salas de aula. Tal lei ameaça abrir–se ao criacionismo e a críticas sem fundamento científico contra a TE, nas aulas de ciências do ensino público.

    No Brasil, segundo o professor de sociologia da USP Antônio Flávio Pierucci, os criacionistas têm pouca força por aqui e ha uma tendência de simpatia pela TE, mas nada pode atestar em definitivo, pois até então não foram feitas pesquisas acerca do assunto.

    Todavia escolas confessionais como o Mackenzie e Pueri Domus têm ministrado nas aulas de ciência o criacionismo.

    O Mackenzie o ministra para crianças de 6 a 9 anos de idade, por meio do material “Crescer em Sabedoria”, em cuja capa do volume do terceiro ano estava estampado “Ciências – Projeto Inteligente”, em uma alusão ao DI, material este oriundo da Associação Internacional de Escolas Cristãs (ACSI) com sede no Colorado, Estados Unidos.

    A posição do Ministério da Educação é a de que o criacionismo deve ser ministrado em aulas de religião e não de ciências , todavia o Ministério não pode intervir na autonomia da programação das escolas.

    Ambas as escolas argumentam que tal prática permite aos alunos um “pretenso posicionamento”!?

    Porém, foi em 2004 que o criacionismo teve impulso no Rio de Janeiro (Governo de Rosinha Mateus), ao tentar implantar o criacionismo no ensino público (aqui).

    A Secretaria de Educação do Rio de Janeiro definiu, em 2004, que o tema anual para as aulas de religião na rede pública será “criação” e que o criacionismo será discutido de forma superficial, o que não esconde a tendência eminente a negligenciar a explicação cientificamente embasada oferecida pela teoria evolucionista.

    A posição de Rosinha Matheus incomodou a comunidade científica brasileira, de onde partiram críticas de cientistas de renome, como Ennio Candoti, físico e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que afirma (apud FRANÇA, 2004):

    A teoria criacionista, em contraponto ao evolucionismo, não se sustenta. Pode até gerar confusão na cabeça do aluno. É uma propaganda enganosa. É uma instrumentalização pouco ética de usar o poder político para impor tendências, induzir à propagação de crenças ou leituras particulares de textos tradicionalmente sagrados.

    O projeto causou polêmica (http://www.urutagua.uem.br/011/11faria.htm), principalmente entre a comunidade científica, e foi oficialmente implantado, mas não vingou.

    No Brasil, há poucas estatísticas sobre o assunto, mas, pode-se notar um grande avanço criacionista nas aulas de ciências das escolas evangélicas. Dessa forma, os dogmas da bíblia estão em alta no meio educacional, principalmente em escolas evangélicas como o Colégio Adventista (veja http://veja.abril.com.br/110209/p_084.shtml).

  33. Quanto à argumentação base do DI:

    Os argumentos do DI são basicamente três (complexidade irredutível, complexidade especificada e lei da conservação das informações), porém, vale inserir a prova do Design , proposta por Dembski, o comentário de Jonathan Wells e as idéias de Lee Spetner.

    3.1 – Complexidade irredutível:

    Foi proposta por Behe em “Darwin´s Black Box”. Esta afirma que há estruturas biológicas que não poderiam ter evoluído de um estado mais simples. Behe expõe três exemplos: o flagelo bacteriano, o olho e o sistema de coagulação.

    Os sistemas irredutíveis estabelecem que a base da vida, no caso as moléculas orgânicas primitivas, não podem surgir por acaso, mas sim por intermédio de uma ação externa que iniciaria o processo, ou que interviesse em certos estágios do processo evolutivo. Porém, tal ação inteligente é indetectável, diferentemente das ações inteligentes humanas.

    Entretanto, esta argumentação, foi refutada em artigos de pesquisa revisados por pares e foi rejeitado pela comunidade científica em geral.

    O mesmo vale para os exemplos citados por Behe como irredutíveis, baseados em uma compreensão errônea do funcionamento dos sistemas biológicos, o que é considerado como argumento da ignorância.

    http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009_11_06_archive.html

    http://www.biociencia.org/index.php?option=com_content&task=view&id=216&Itemid=81

    3.2 – Complexidade especificada:

    Foi proposta por Dembski; significa que um sistema não pode ter ocorrido por acaso e não é resultado de nenhuma lei natural que diz que ele deve ser do jeito que é. Um sistema biológico apresenta complexidade especificada se ele atender a três critérios:

    · sua composição não é apenas o resultado de uma lei natural;
    · sua composição é complexa;
    · sua composição reflete uma “especificação ou padrão independentemente dado”.

    O argumento em si é falho, pois apresenta uma hipótese negativa. O acaso, as leis naturais, a necessidade e o design não se excluem mutuamente, e não são as únicas possibilidades.

    Assim, não se pode aplicar o processo de eliminação, o qual não é aceito pela ciência como prova de alguma coisa, pois não se pode provar uma coisa simplesmente negando outra. Isso é argumento da ignorância. O método científico requer evidências positivas.

    O design parece precisar de conhecimentos prévios do padrão especificado. Ao se lidar com estruturas como DNA, não há padrões externos reconhecíveis e, portanto, não há qualquer forma de detectar se um padrão ocorre por acaso ou propositadamente.

    Assim, as analogias de Dembski no que se refere ao filme “Contato” se tratam de pistas falsas, pois haveria a necessidade de conhecimento prévio sobre a natureza dos sinais de rádio e de outros processos naturais junto com assumir que uma seqüência de números primos é o tipo de padrão que outro cientista escolheria enviar como um sinal.

    Entretanto, as seqüências estranhas encontradas no DNA são muito diferentes das séries de números primos. Dembski não tem nenhuma forma de mostrar que os padrões genéticos foram “montados a priori” ou “dados independentemente”.

    Logo, o processo de Dembski para detectar o design pressupõe design, logo, também é petição de princípio.

    3.3 – Lei de conservação de informações:

    Também proposta por Dembski. Envolve equações matemáticas complexas e detalhadas, que estabelecem a natureza não poder criar informações novas (por exemplo, as informações contidas no DNA). Logo a natureza apenas trabalha com informações já existentes. Portanto, uma espécie mais complexa, que contenha mais informações, não pode ter evoluído de uma espécie menos complexa.

    Resta saber qual o conceito de informação para Dembski. Caso se refira a genes, esta tese não encontra respaldo, uma vez que estes se duplicam conforme segue:

    Parálogos: são genes que se relacionam por meio de duplicação gênica no organismo parental ou em um dos seus descendentes, que podem realizar a mesma função ou podem divergir após a duplicação e realizar função distinta ou atuar em substratos distintos.

    Ortólogos: são genes equivalentes em dois organismos diferentes que descendem diretamente do mesmo gene do antecessor comum dos dois organismos e que realizam a mesma função molecular ou celular. Genes ortólogos podem encontrar-se no mesmo contexto em genomas de organismos similares.

    Ortologia e Paralogia são guias para analisar a informação de um genoma completo frente a outro. A ortologia verifica-se com a sintenia (conservação da ordem e orientação dos genes em genomas de organismos relacionados).

    Também, nem sempre uma espécie mais complexa é detentora de um genoma maior, segundo o biólogo Fernando Reinach. Ou seja, maior complexidade não significa mais informação genética (e.g. determinada espécie de ameba tem mais material genético que um ser humano, enquanto camundongos e pessoas têm número parecido de genes).

    As afirmações aventadas por Dembski, no que concernem à relação entre informação e complexidade da espécie e conservação da informação, são falhas, conforme demonstrado acima.

    Assim, este se trata do mesmo argumento criacionista de que a TE viola a segunda lei da termodinâmica, tendência natural para a redução da complexidade:

    http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2007/02/entropia-e-evoluo-confuso.html

    http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009_03_15_archive.html

    3.4 – Prova do Design:

    Dembski elaborou o que, para ele, é um método infalível para detectar design. Esse método é um processo de eliminação que faz três perguntas sobre tudo que é encontrado na natureza:

    · há uma lei que o explica?
    · o acaso o explica?
    · o design o explica por default?

    O processo acima requer a mesma resposta ao argumento da complexidade especificada. Não se trata de um teste positivo para o design, mas sim um teste negativo para eliminar o acaso e a necessidade.

    Também, leis, necessidade, acaso e design não são premissas mutuamente exclusivas e, tão pouco, processos de eliminação levam a alguma conclusão definitiva no mundo da ciência.

    Conforme dito anteriormente, na ciência necessita-se de provas positivas a fim de que possamos tirar alguma conclusão. Ou seja, há que se confirmar a tese e não excluir possibilidades e buscar automaticamente a confirmação daquilo que sobrou, pois poderá haver outras possibilidades que não aquelas com que estamos lidando.

    O exemplo clássico disso é o antigo exame de sangue para determinar paternidade. O exame apenas excluia possibilidades, mas não determinava quem era o pai da criança.

    Grosso modo, segue o exemplo: Meu sangue é O+ e o de minha mãe também é O+.

    Um sujeito com sangue AB jamais poderia ser meu pai, mas sujeitos A+, A-, B+, B-, O+ e O- poderiam ser meus pais. É claro que tal exame envolve outros fatores além do fator Rh e do ABO. Mas mesmo assim, suas conclusões não são seguras, pois está baseado na exclusão.

    Há que se verificarem outros antecedentes que não de natureza científica, mas da vida pessoal dos envolvidos. Ou seja, é uma prova por exclusão, baseada em indícios que não confirmam de fato nossa tese.

    Quanto ao exame de DNA, este traz a prova positiva da paternidade e, portanto, é possivel se tecer uma conclusão segura, pois nossa tese de paternidade se confirma.

    Além disso, o argumento do DI não é empírico, pois não é possível testar, nem contestar, a presença do design. Dessa forma, por ser impossível de ser testável, o argumento do DI é, em vez de científico, meramente filosófico-metafísico.

    Convém ler os quatro posts aqui elaborados:

    http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/11/sera-mesmo-que-o-di-nao-foi-refutado.html

    e o post abaixo:

    http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/09/o-misterio-do-sexo-parte-18.html

  34. Quando a ciência precisa de ajuda divina – Francis Collins:

    Segundo Francis Collins em “A Linguagem de Deus”, explica que assim como ocorre com o criacionismo, design inteligente parece abranger uma vasta gama de interpretações de como a vida aconteceu no planeta e a função que deus pode ter tido neste processo.

    Todavia, a expressão Design Inteligente – DI é uma expressão moderna que traz consigo conclusões acerca da natureza, em especial o conceito de “Complexidade Irredutível”.

    Afinal existe um Design Inteligente?

    O DI se concentra nas deficiências percebidas na Teoria da Evolução no que concerne a esta justificar a posterior complexidade da vida, sem, no entanto, considerar os primeiros organismos que se auto-copiavam.

    O criador do DI é Phillip Johnson um advogado cristão da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que apresentou pela primeira vez sua “teoria” no livro Darwin on trial. Posteriormente, seus argumentos foram ampliados, especialmente por Michael Behe no livro Darwin´s black Box, onde está elaborado o conceito de complexidade irredutível.

    O matemático com formação em teoria da informação Willian Dembski assumiu papel de liderança como comentarista do movimento DI.

    O DI surgiu como sucedâneo de uma série de derrotas judiciais referentes ao ensino do criacionismo em escolas dos EUA, sendo um contexto cronológico que gerou críticas ao se referir ao DI como criacionismo sub-reptício ou criacionismo 2.0.

    No entanto, tais termos não fazem justiça à consideração e sinceridade dos defensores do DI. Porém sob a perspectiva de Francis Collins este movimento merece sérias reflexões.

    O movimento DI repousa sobre três propostas:

    1 – A evolução gera uma visão de mundo ateísta e, portanto, aqueles que crêem em deus devem se opor a ela.

    Phillip Johnson não era guiado por um desejo científico de entender a vida, mas por uma missão pessoas de defender Deus contra o que ele notou ser uma visão de mundo puramente materialista. Essa preocupação encontra repercussão na comunidade da fé, e lá, os pronunciamentos em tom de triunfo de alguns dos mais francos evolucionistas levaram a sensação de que uma alternativa respeitável em termos científicos deve ser identificada a todo custo (assim o DI seria o filho ilegítimo e rebelde de Dawkins e Denett).

    O Instituto Discovery, incentivador do DI e onde Johnson trabalha como consultor, levou as intenções deste adiante, em seu “documento escora” (The Wedge), o qual pretendia ser um memorando interno, porém ganhou caminho na internet. Tal documento tem o cunho de influenciar a opinião pública a executar uma subversão no materialismo ateísta e substitui-lo por uma compreensão amplamente teísta da natureza. Assim, o DI apesar de ser apresentado como teoria científica, não nasceu da tradição científica.

    2- A evolução tem fundamentos falhos, pois não pode justificar a complexidade da natureza.

    O argumento utilizado pelo DI, de que a natureza possui um planejador é o mesmo proposto por W. Paley no início do século XIX, sendo que Darwin achou tal lógica bastante atraente antes de chegar às explicações sobre a evolução por meio da seleção natural. Mas para o DI, tal perspectiva ganhou nova roupagem, mais especificamente para a bioquímica e biologia molecular.

    Behe explora esta perspectiva em Darwin´s black Box, de forma persuasiva, ao examinar os trabalhos internos da célula, bem como se impressiona com o trabalho das “máquinas celulares” (o flagelo), bem como quando se trata de órgãos completos (o olho humano) e mecanismos bioquímicos (coagulação).

    Conforme alega Behe, estes exemplos não poderiam ter surgido da seleção natural, estando seus argumentos concentrados em estruturas complexas, as quais envolvem interações de muitas proteínas, cuja função se perde caso uma destas proteínas reste inativa.

    Por exemplo, o caso do flagelo bacteriano, cuja estrutura é formada por 30 proteínas distintas, que caso uma delas fique inativa, o sistema como um todo pararia, ou funcionaria de forma inadequada.

    Behe supõe que um componente deste motor possa ter evoluído ao acaso, durante um extenso espaço de tempo, mas sem uma pressão seletiva dos para mantê-lo, a menos que os demais 29 componentes se desenvolvessem ao mesmo tempo.

    Behe alega que nenhum deles teria aproveitado a vantagem seletiva até que toda a estrutura estivesse montada e Dembski traduziu esta informação em elementos matemáticos, resultando numa probabilidade infinitamente pequena dessa evolução acidental em paralelo.

    Assim, o principal argumento científico do DI compõe uma nova versão do argumento do ceticismo pessoal de Paley, expresso hoje na linguagem da Bioquímica, da Genética e da Matemática.

    3 – Se a evolução não pode explicar a complexidade irredutível, deve então ter existido um planejador inteligente de algum modo, e ele entrou em cena para fornecer os componentes necessários durante o curso da evolução.

    O DI toma cuidado para não especificar a identidade do planejador, mas a perspectiva cristã da maioria dos líderes deste movimento sugere que esta força viria de deus em pessoa.

    As objeções científicas ao DI

    As argumentações contrárias á Teoria da Evolução, apresentadas pelo DI, parecem atraentes, o que animou aqueles que procuram atribuir a deus um papel no processo evolucionário.

    Mas de acordo com biólogos, mesmo aqueles que acreditam em deus, não mostraram interesse nessa idéia, relegando o DI a uma linha de pensamento de pouca credibilidade para a comunidade científica.

    Isso ocorreu porque o DI não possui modo fundamental para se qualificar como teoria científica. As teorias científicas representam uma estrutura que dá sentido a um conjunto de observações experimentais, sendo sua função olhar para frente, prevendo novas descobertas e sugerindo abordagens para verificações experimentais adicionais.

    Logo, apesar de seu apelo àqueles que crêem em deus a proposta do DI a respeito da intervenção de forças sobrenaturais para justificar entidades biológicas complexas, com numerosos componentes é um beco sem saída científico, exceto se usarmos uma máquina do tempo a fim de se verificar tal teoria.

    A teoria do DI também não fornece elementos a fim de se verificar como a intervenção sobrenatural teria ocorrido para gerar a complexidade. Behe sugeriu que organismos primitivos teriam passado por um “carregamento prévio” com todos os genes necessários ao desenvolvimento de máquinas moleculares complexas formadas por diversos componentes considerados por ele como complexos.

    Behe declara que tais genes latentes foram despertados num período de centenas de milhões de anos depois quando se fizessem necessários. Deixando de lado o fato de que não podemos encontrar nenhum organismo primitivo com tal esconderijo de informações genéticas para uso futuro, nossos conhecimentos sobre o índice de genes mutacionais ainda não utilizados tornam altamente improvável que tal armazém de informações sobreviva o bastante para ter utilidade.

    Atualmente, parece que muitos exemplos de complexidade irredutível não sejam na verdade irredutíveis, fazendo que a argumentação do DI se encontre em processo de esfacelamento.

    Desde o surgimento do DI (1991) a ciência avançou de modo considerável, especialmente no estudo do genoma de diversos organismos, partindo de várias partes diferentes da árvore evolucionária.

    Com isso pôde-se perceber que os defensores do DI cometeram o erro de confundir o desconhecido com o desconhecível ou o insondado com o insondável.

    Para os exemplos utilizados por Behe, têm-se as seguintes explicações:

    A Coagulação:
    http://www.youtube.com/watch?v=4K_WrqNiQoU
    O sistema aparentemente começou com um mecanismo simples para sistemas hemodinâmicos com baixa pressão e baixo fluxo, que evoluiu para um sistema mais complicado necessário a animais com sistema cardiovascular de alta pressão, onde vazamentos têm de ser rapidamente interrompidos.

    Uma característica importante desta hipótese evolucionária é o fenômeno bem estabelecido da duplicação genética. Ao serem examinadas as proteínas na cascata de coagulação a maioria dos componentes se mostra correlacionada ao nível de seqüências de aminoácidos.

    Isso não é porque foram criadas proteínas totalmente novas por meio de informações genéticas totalmente aleatórias que enfim convergiram para o mesmo tema. Ao contrário, a semelhança de tais proteínas pode ser mostrada para refletir duplicações de genes antigos que então permitiram a nova cópia, libertados por uma necessidade de manter suas funções originais, uma vez que a cópia antiga ainda fazia isso, a fim de evoluir, gradativamente, e assumir uma nova função, guiados pela força da seleção natural.

    Não se pode esboçar com exatidão as etapas que levaram á cascata de coagulação para humanos, e, talvez jamais possamos fazê-lo, uma vez que os organismos predecessores deste processo se perderam para sempre.

    De acordo com a teoria da evolução, deve ter havido etapas intermediárias possíveis e muitas foram encontradas em espécies que ainda sobrevivem (vermes, moluscos), mas o DI faz silêncio sobre isso.

    Assim, a premissa de que a cascata de coagulação deve surgir totalmente funcional, com bases em histórias sem sentido sobre o DNA é totalmente sem fundamento.

    aqui surgem a história do olho, do flagelo bacteriano e da cascata de coagulação, os quais vêm descritos no meu blog.

    O olho:
    http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/search?q=o+olho

    o flagelo bacteriano:
    http://www.youtube.com/watch?v=RQQ7ubVIqo4

    Caso os vídeos sumam, é a Lei de direitos autorais atuando em prol da burrice…
    As objeções teológicas ao DI

    De modo científico, o DI não consegue apresentar sustentação, pois não fornece oportunidade para a validação experimental nem base forte para a sua alegação sobre complexidade irredutível.

    O DI também falha no sentido de ser uma preocupação daqueles que crêem em Deus, uma vez que se tornou a teoria do “Deus das lacunas”, uma vez que introduz a necessidade de intervenções sobrenaturais em fatos que seus defensores alegam inexplicáveis pela ciência.

    Os avanços científicos preencheram muitas lacunas que antes eram supridas pela fé, sendo que religiões de “Deus das lacunas” correm o risco de ser desacreditada de forma muito simples.

    Sem considerar o fato de que o DI retrata deus como um criador atrapalhado que de tempos em tempos tem de intervir para consertar as insuficiências de seu plano original, o que dá uma imagem insatisfatória de Deus.

    O futuro do DI

    Dembski enfatiza a busca da verdade ao afirmar que o DI não deve se tornar uma mentira nobre para visões desestimulantes que consideramos inaceitáveis.

    Em vez disso o DI tem de nos convencer de suas verdades e de seus méritos científicos. Isso acaba por pressagiar a morte do DI, uma vez que, segundo Dembski, se pudéssemos mostrar que sistemas biológicos formaram-se por meio dos processos darwinianos, o DI seria rejeitado, uma vez que causas não inteligentes teriam sido trazidas à baila quando as causas naturais se encarregam disso. Nesse caso, a navalha de Occam acabaria com o DI de forma bem eficaz.

    Assim, numa visão sóbria das informações científicas atuais, as lacunas que o DI percebera na evolução estão sendo preenchidas pelos avanços científicos e não por deus, o que traça um rumo para o DI que trará sérios danos à fé.

    A forma com que a teoria de Darwin foi retratada (teoria ateísta), torna compreensível porque evangélicos adotam com tanta convicção o DI. Mas e se tal teoria for derrubada, como vem sendo, o que acontecerá com Deus e com a fé?

    Collins se posiciona que jamais seja como a visão de Dawkins, um mundo sem propósito, sem design, sem finalidade, sem mal, sem bem que é como esperaríamos que fosse, ou seja, indiferente, cego e impiedoso. Essa é a visão subjetiva de Collins.

    Assim, podemos ver que o DI não passa de mais uma das fraudes criacionistas, em tentar travestir religião de ciência e para tal, valendo-se da mentira. Como podemos dar crédito a criacionistas e suas mirabolâncias?

    Isto é para a biologia. Para o cosmos há que se falar de Lane “Charlatão” Craig, um reavivador do argumento ontológico e teleológico, os quais consideram o argumento de Kalam como uma verdade inconteste para a criação do universo e assim da existência de deus. Mas isso é uma outra história, que foge ao escopo deste post.

    ESPERO QUE TENHAM APRECIADO. Abraço a todos, inclusive ao Franguinho que parece ter sido abandonado pelo Ciço…

  35. Ainda gostaria de falar sobre o caso da Escola Adventista e aquela aula ridícula sobre fósseis que foi dada.

    aqui segue a reportagem da Escola Adventista:

    http://www.youtube.com/watch?v=PZokHt1Z3iM

    Sem comentários sobre o que os patetas, ícones do criacionismo tratam nesse vídeo…

    aqui a aula do professor Toni Sanches o Colégio Adventista de Várzea Grande, MT.,

    aqui o que um blog criacionista diz:

    http://www.criacionismo.com.br/2012/04/portal-terra-repercute-polemica-da-aula.html

    aqui o que o Terra diz:

    http://noticias.terra.com.br/ciencia/mt-escola-da-aula-que-diz-que-fosseis-se-formaram-no-diluvio,66f942ba7d2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

    E aqui um site ateu onde aparecem as razões de por que o criacionismo deve ser ensinado:

    http://bardoateu.blogspot.com.br/2012/04/mt-escola-da-aula-que-diz-que-fosseis.html

    Aqui:

    duas aulas sérias sobre fósseis dadas pelo Pirulla e pelo Yuri Grecco:

    http://www.youtube.com/watch?v=w37IS5jCEPc

    http://www.youtube.com/watch?v=8IPPDmcYLgk

    Assistam, Divirtam-se e Aprendam (aqueles que nada sabem sobre evolução mas que acham que sabem. E aos que entendem do assunto apreciem as aulas e indignem-se com as artimanhas criacionistas (senão CRIMINOSAS) em ludibriar crianças.

    1. Elyson, ótima a revisão sobre o DI. Já conhecia a estória dessa armação religiosa mas detalhes do processo sempre são interessantes. Infelizmente, países como o Brasil estáo muito vulneráveis ao crescimento desta fraude. O baixo nível cultural aliado ao crescimento de seitas evangélicas fundamentalistas vai ser o motor de crescimento dessa fraude. No futuro, embates judiciais entre ciência x DI deverão ser mais comuns por aqui também.
      A boa perspectiva é que o conhecimento científico está mais acessível via mundo virtual, livros, revistas, e há uma boa ampliação na formação de pesquisadores, professores, etc. Isso, de certa forma, vai barrar em muitos momentos o avanço da ignorância dos pastores. Mas só nos resta mesmo o combate ao mundo das trevas criacionistas.

  36. É que tu Galo, incomoda mais que pedra no sapato, ou calo em sapato apertado. Realmente coloque tosco nos seus comentários. Pelos menos acrescente alguma coisa que nem seja de caráter religioso. Mostre que tem um verniz de cultura. Se não ficara como exemplo do religioso fanático e ignorante. Se gosta de passar essa imagem…

    1. comentário tosco- obscurantista incomoda tanto um douto darwinista – evolucionista assim ???? deveras surpreendente pois pensei q os nobres escribas fossem um tanto quanto seguros de suas inabaláveis convicções……

  37. Seus comentários não abalam, não convicções como as suas baseadas apenas em fé, mas alicerçadas em fatos. Em nenhum momento você me abalou, pelo contrário, só fez crescer minha pena pela limitação de seus conhecimentos. E se quer mesmo abalar, faça um curso de biologia ou leia, mas leia muito mesmo, para ampliar seus horizontes, que são muiiiiiiiiito estreitos. Desde que faz comentários sempre apela para a ironia o que demonstra que como não possui qualquer conhecimento, faz dela um modo de se representar, o que na verdade só depõe contra si mesmo.

    1. EU sei q não abalam… seria o cumulo se assim fosse com tão doutos comentaristas…

      apenas INCOMODAM como tu mesmo asseveraste ..

    2. prefiro usar eventualmente ironias do que palavrões/adjetivos/baixarias como vimos na praxe de alguns comentaristas …

  38. Franguinho

    Aproveita a oportunidade de aprender alguma coisa.

    Defender a fé não é dar de ombros àquilo que contraria visões equivocadas e fundamentalistas de uma ideologia.

    A defesa da fé se faz sendo alguém melhor a cada dia, não sendo um tolo que acredita em mitos da idade do bronze.

    Fé é mera questão de confiar em algo, sem necessitar de qq prova ou evidenciação para tal. Não é como fazem criacionistas que saem na busca de evidências para atestar a veracidade da bíblia.

    Isto se coaduna ao que Jesus chamava de “HOMENS DE POUCA FÉ”, pois a fé de craiacionistas é tão frágil que eles precisam de “provas”, que a demonstrem.

    Pior tais “provas” não passam de um embuste, o que lança a fé ao ridículo. Esse sim é um grande favor que criacionistas prestam a ateus militantes.

    Continuem assim e o ateísmo vencerá.

    1. sabe esses IMENSOS posts logo acima ?? pois é .. nem tomei conhecimento ,,, e vamu em frente na DEFESA DA FÉ !!!!

    2. Elyson, uma pergunta que fazia era por quê pessoas que se diziam cristãs usavam as estratégias do DI, mesmo sabendo das mentiras, fraudes, distorções, etc. Isso era um pouco incompreensível para mim, mesmo eu sendo um agnóstico.
      Depois compreendi o propósito: os meios justificariam os fins para essa gente. Ou seja, seria válido mentir e enganar para evitar um mundo ateu ou sem religião. O problema é que o fundamentalismo religioso não aceita visões diferentes, questionamentos, quebra de dogmas. Isso existe no fundamentalismo de evangélicos ou de talibãs, a raiz é a mesma.

      1. O caso, Marcelo, é o seguinte:

        Essas pessoas foram doutrinadas a acreditar nisso tudo de uma forma inquestionável e sem discutir o real significado desses mitos.

        Caso consideremos uma origem evolutiva, principalmente para o homem, isso quer dizer que perdemos o pdestal de criação suprema, à imagem e semelhança de um deus. Assim passamos a ser animais como os outros.

        Dessa forma, não há pecado original. Sem pecado, não há salvação e sem salvação, o sacrifício de Jesus foi inútil e sua promessa de retorno é vã.

        Ou seja, o cristianismo desmoronaria, quando entendido sob a ótica de uma teologia que se prende ao literalismo bíblico.

        No entanto, a salvação se dá aqui mesmo. O ideário deixado por Jesus não é uma ressurreição, ou milagres, ou sua volta.

        A ressurreição de Jesus simboliza a aceitação dos preceitos cristãos, que devem se renovar no crente a cada dia (“Vá e não peque mais”).

        A vinda do messias representa não que ele virá em carne e osso no futuro, mas que ele vem todos os dias para aquele que se torna um ser humano renovado a cada dia.

        ressuscitar um morto, não foi o que houve de fato. Isso quer dizer trazer à vida alguém que perdeu suas esperanças, seja por um infortúnio, seja por uma doença. É fazer com que a pessoa não aja como uma derrotada.

        Ex. “Sua fé o curou.” A maioria das doenças que temos não são físicas; são psico-somáticas ou “doenças da alma”. Por isso muitas vezes aplicar o placebo ajuda muito.

        Isso é um preceito muito importante sob a ótica judaica. Os renovados entendem os textos bíblicos como uma forma não literal, mas sim de ser alguém melhor a cada dia.

        Entender textos bíblicos literalmente é dar azo a equívocos como criacionismo e DI. É como vemos aqui o Galo, o Cícero e o Julio fazendo, pois não se conformam em abandonar a literalidade e entender a mensagem.

        Mas o que fazer… um cara com 3 meses de curso vira pastor. Um padre leva acho que uns 3 anos e estudam a vida toda e de rabino leva uns 4 anos e os bons, uns 15 anos e estudam a vida toda.

        Eis a diferença entre entender a mensagem e se prender à letra que mata.

        1. O erro estratégico do DI foi subestimar a ciência. Apostaram suas fichas em alguns cientistas fora da área, que não entendiam bem evolução. Um exemplo é o tal Michael Behe, um bioquímico evangélico fanático, e suas abobrinhas de complexidade irredutível.
          Com o conhecimento evolutivo se expandindo, as bobagens desses “cientistas” de botequim foram sendo desmascaradas.
          O caminho para sepultar o DI, como ocorreu com o criacionismo nas escolas americanas, é demonstrar duas coisas: primeiro, a mentira de uma religião obscurantista disfarçada de ciência.
          Segundo, os furos do próprio DI, suas bobagens sobre olhos complexos, máquinas perfeitas, etc. O DI fica moribundo quando mostramos que simplesmente não há perfeição, a complexidade tem defeitos, somos peças adaptadas, funcionam bem muitas coisas, outras não e tal. E os discipulos desse neocriacionismo não possuem conhecimento suficiente para qualquer debate. A estratégia deles é sempre mudar o rumo da conversa, apelar para deus, distorcer a própria ciência com mentiras e por aí vai…já como recursos desesperados para manter suas posições. No fundo eles já perceberam que a concepção do DI, partindo da idéia da perfeição, não se sustenta em uma natureza cheia de imperfeições e agora só resta mesmo as armações, estudos “científicos” fraudulentos, montagem de vídeos, etc.

          1. Pois é Marcelo.

            vc ainda há de convir comigo que criacionistas publicam suas farsas à vontade, sem se preocuparem com a lei de direitos autorais.

            Já um trabalho sério, vc tem de comprar o livro ou se ele estiver esgotado, sente e chore.

            É bem comum acontecer isso no youtube com os documentários da BBC: não existem para vender e não deixam publicar em um site como o youtube, o que restringe o acesso à informação de qualidade.

            Enquanto isso o lixo se prolifera em sites de criacionistas. Ou seja, a farsa se espalha mais rapidamente que aquilo que é sério.

            Infelizmente é isso, estamos nos encaminhando para a Idiocracia (excelente filme).

  39. GRAÇAS A DEUS !!! evangélico autentico tá livre de DOGMAS assim q se converte …largou tal prerrogativa nas mãos da RELIGIÃO Q DEIXOU PRA TRÁS PARA TODO O SEMPRE

    1. Será?

      Vamos exercitar seu cérebro de galinha:

      O que é um dogma? Vc saberia discorrer sobre esse tema sob a ótica filosófica?

      Vc seria capaz de aceitar algo que se contraponha essa “liberdade ou ausência de dogmas” estabelecidas pela sua crença?

      Vc discutiria a veracidade e/ou aceitaria a falibilidade da bíblia?

      Vc estaria disposto a discutir se Jesus ressuscitou mortos ou a si mesmo? Vc estaria com a mente aberta para aceitar isso como uma metáfora apenas?

      Vc estaria aberto a discutir se Jesus foi concebido por uma virgem inseminada por deus, ou se isso é mera ficção?

      Vc entenderi gênesisi como mitos acerca de muitas outras coisas (caráter, exemplos do que a ira pode fazer, exemplo de figuras que vc não deve ser, submissão da mulher, idade como respeito que se tinha por um indivíduo – ex. Matusalém morrendo com 969 anos) que não as origens ?

      Vamos ver o teor de suas respostas.

      1. graças a Deus também por ele ter livrado os crentes autenticos — além do livramento dos dogmas —- das crenças também , —- o combustivel do crente chama-se FÉ … as crenças e os dogmas ficaram nas mãos dos religiosos … cumpre aos tais defendê-las…

  40. Gaguinho você continua como o bobo da corte para dar um pouco de hilariedade ao blog. Se pensa que o fato de te respondermos é reconhecimento pelas suas “ideias” ele é inversamente proporcional ao que lhe escrevemos. Mas continue com sua demonstração de ignorância. Parece que lhe faz sentir bem, já que nunca apresenta qualquer ideia ou pensamento aproveitável. Vá cantarolar para o seu pastor e colegas de banco da assembleia. Lá deve se sentir importante, pois o nível deve ser igual ao seu.

    1. Represento o pensamento neo testamentário sim sr e com muito orgulho !!! sem dogmas entretanto … esses deixo a cargo dos religiosos….

      1. fundamentalista mesmo … acertou … BEM FUNDAMENTADOS na sólida e VIVIFICANTE PALAVRA DO SENHOR !!!

  41. Galinho, “pensamento neo testamentário”…é meio pesado esse termo aí, não? até parece que você anda escrevendo tratados teológicos por aqui…menos, menos. É por isso que a turma gosta de zoar contigo.
    Mudando de prosa, o Ciço, depois de ser triturado no assunto evolução aqui no blog, deve ter ido rezar em algum retiro espiritual do Edir Macedo. Agora só resta a você torcer pro Tersio e pro Julio (tarefa ingrata, não?). Mas contra a evolução, uma ciência, vale qualquer coisa né? Se aparecesse aqui um sujeito dizendo que o saci-pererê era amigo do Noé e, antes disso, tinha dado uns amassos na Eva, você também acreditava, né? Cientista, não, é tudo contador de estória.

    1. Relax Marcelo!!!!

      Ele está reunindo os cacos (já viu aquele homem de areia do filme do homem aranha?) e tomando um fôlego.

      Uma hora ele voltará revigorado com as mesmas idiotices que foram uma a uma rebatidas aqui.

    2. NÃO TIVE a impressão q o sr Cicero tivesse sido triturado, provavelmente ele se cansou um pouco do EXCESSO DE ADJETIVOS/BAIXARIAS …

      1. Claro, para quem não sabe nada o Cícero é brilhante.

        Saiba que discutir com o Cícero é o mesmo que discutir teoria da relatividade geral, astrofísica, cosmologia e física quântica, com quem sequer sabe o que é cinemática do movimento uniforme; é discutir integral tripla com quem não sabe sequer fazer as 4 operações; é discutir química quântica com quem sequer sabe o que é elemento e composto químico (ele já disse que DNA é um elemento químico!!!); é discutir gradiente, rotacional, e divergente com quem sequer sabe o que é ponto reta e plano; é discutir teoria evolutiva, epigenética, biologia molecular e bioquímica com quem, sequer, sabe os fundamentos da biologia e da química.

        Ou seja, dizer que o Cícero é um cara que sabe alguma coisa é uma “ode à ignorância”; é ser alienado demais.

        Sério Frango, ele somente fala besteira, sequer identifica as próprias falácias, é desonesto, pois quando cita algum artigo científico distorce tudo fazendo quote mining, ou então cita sites criacionistas, os quais não possuem a mínima credibilidade, onde imperam erros gritantes, a retórica vazia e a pregação de banheiro de rodoviária.

        Tudo o que ele apresenta, eu e outros já rebateram “n” vezes. Ele é um cara que não vence pela razão, ele vence pelo cansaço, pois insiste em errar e em continuar errando.

        Não gosto de ter de repetir “n” vezes as mesmas coisas, por isso me irrito com ele. Simplesmente ele se recusa a aprender.

        Há 4 tipos de ignorantes:

        Aquele que é ignorante, sabe que é, quer continuar sendo; (larga de mão!!!, mas ao menos não se mete naquilo que não sabe.)

        Aquele que é ignorante, sabe que é, mas deseja aprender; (tem salvação)

        Aquele que é ignorante, não sabe que é, mas está aberto a aprender; (é mais difícil, mas tem salvação)

        Aquele que é ignorante, não sabe que é, e não está disposto a aprender. (esse é o tipo Cícero e vc, não tem jeito e se metem a sabichões; são os caras que, por mais que vc repita uma coisa, demonstre que estão errados, insistem em errar e a discutir o que não fazem a menor ideia).

        É aquilo meu caro: vc é livre para acreditar no que bem entender.

        Vc tem a liberdade de acreditar que a cegonha o deixou na sua casa, que vc foi feito do barro, que existe o papai noel e o coelhinho da páscoa, que as núvens são feitas de algodão doce, que a lua é feita de queijo, que o sol é um pedaço de carvão queimando, que a terra é quadrada, que saturno é feito de café bombom, que tudo gira em torno da terra, que a mancha vermelha de júpiter é um morango gigante e que seu deus é o maioral em detrimento de todos os outros que existem por ai.

        Mas esteja certo, vc não é livre para enfiar suas crendices goela abaixo de ninguém, muito menos querer por esse lixo em sala de aula travestido de ciência e assim dar uma visão completamente equivocada a jovens e crianças.

        Isso é crime (estelionato), fere a liberdade de culto e o direito a uma educação saudável (LDBE).

        Ciência tem evidenciação; é o acreditar com base em evidência. Assim, seja aqui ou na PQP, essa evidenciação será válida até que alguém diga o contrário e esteja munido das devidas evidências, que derrubem ou ajustem a teoria anteriormente formulada.

        Sua crença é meramente subjetiva. Ela não necessita de evidências. Assim, vc crê ou não crê. Isso é ter fé.

        Para vc ter fé em seus deuses, vc não precisa ser um idiota e defender o indefensável (como fazem criacionistas), dando de ombros a tudo que contrarie aquilo que vc foi doutrinado a entender como uma verdade inconteste e pior, montando farsas como o DI e todo o arcabouço de teorias pseudocientíficas.

        Verdade é algo muito complexo para se discutir. Desde à época dos gregos até hj, filósofos se batem com “o que é a verdade”.

        Ter fé é ter certeza íntima de que tudo na sua vida se resolverá por vc mesmo. Deus ou os deuses, ou seja lá o que for que vc creia, não ajuda (m) ninguém e nem faz (em) nada por ninguém. Ele (s) apenas lhe traz (em) a oportunidade. Cabe a vc aproveitá-la.

        O além, se existir, não está nem ai se vc crê literalmente em idiotices como dilúvio, ou em vimanas voadoras, ou deuses vindos de Asgard, ou espíritos da natureza.

        Também está se lixando se vc vê isso com olhos diferentes ou se vc descarta qq coisa nessa área e se volta por completo à ciência.

        Se o além existir, ele está preocupado com quem vc é em seu dia a dia, ou seja quais são suas ações. E, pode estar certo que ignorância, não é uma boa na defesa dessa fé.

        Ao contrário, ela só faz expor sua crença ao ridículo, além de garantir os interesses escusos de uma classe de salafrários, que hj estão batendo ponto no Congresso, explorando a fé de pessoas ingênuas, roubando dessas pessoas, que mal têm para seu sustento, e a última é querer transformar o Brasil em uma teocracia.

        É de se esperar mesmo que vc não esteja nem ai para tudo aquilo que derrube esses mitos que foram incutidos em sua cabeça desde a infância. Afinal, vc dá provas disso: seus comentários são equivalentes aos de uma criança; no fundo vc só quer causar.

        Não pense que isso é “lhe dar verniz”; ao contrário, é mostrar o quanto vc é alienado, seja em termos científicos, como em termos cristãos.

        Vc não está fundamentado em nada vivificante, pois sequer entende as mensagens de um texto bíblico. Vc se fundamenta em algo mortificante, que é a pregação da ignorância, que é o combustível que alimenta a máquina da indústrias de igrejas protestantes no Brasil e no mundo.

        Saiba que todo esse lixo foi importado dos EUA, mais especificamente do sul, onde impera a ignorância e a miséria americanas.

        Infelizmente, hoje, essa praga se disseminou por lá e tem encontrado terreno fértil na América Latina e parte da Ásia e Europa Oriental.

        Claro, manter as pessoas ignorantes é um excelente negócio. Elas veem o pastor como uma autoridade e assim, o que ele disser é lei.

        Não pense que esses caras têm o interesse em salvar ninguém. O intere$$e dele$ é $alvar o próprio bol$o. Assim, nada melhor que iludir pessoas ignorantes com mitos da idade do bronze e assim afirmar que estes coitados devem dar tudo o que tem para obterem mais.

        No fundo, essas porcarias de igrejas transformaram deus em um barganheiro. Ou seja, tudo é um toma lá da cá.

        Eu diria que isso é violar os mandamentos, em todos os seus aspectos, pois a alma desses caras já se encontra em poder de mamon (é dinheiro em hebraico), o verdadeiro deus deles.

        Mas acho que isso está muito além da sua compreensão, Frango. Simplesmente porque vc é acrítico a isso tudo, seja por medo, ou por conveniência ou por ignorância mesmo.

        Grande abraço e que YHWH o ilumine (Shalom alecheim).

        1. não mencionei a palavra brilhante … portanto deve ser o sr a considera-lo assim… mencionei apenas eventual cansaço em debater com proferidores de EXCESSO DE ADJETIVOS/BAIXARIAS…

  42. não tem literalismo biblico q faça o cristianismo desmoronar … pelo simples motivo que os crentes autenticos não vivem de literalismo … vivem da FÉ !!! vivem do ALIMENTO ESPIRITUAL que as sãs palavras transmitem …

  43. A definição de FÈ dada em carater exclusivo pelo Apostolo Paulo em hebreus -11 não deixa duvidas …. ESTÃO DISPENSADAS AS EVIDENCIAS E/OU PROVAS MATERIAIS…

  44. Bom Elyson creio que você já expôs tudo ao Gaguinho. Como dizem “pior cego é aquele que não quer ver”.
    O problema está nos neurotransmissores entre as sinapses; provavelmente há problemas nessa parte, por isso não consegue processar informações e não consegue escrever mais que quatro ou cinco linhas e mesmo assim, parece-me que não tem consciência de suas limitações. Pode notar que responde com frases desconexas e sem sentido.

  45. PERFEITO SR ILUDIDO !!! diagnostico preciso !!! DEVIDAMENTE DESCONECTADO DO MUNDINHO TEÓRICO-DARWINISTA-EVOLUCIONISTA-ATEU…. e deveras fundamentado e conectado à boa, agradável e perfeita Palavra de Deus … bem colocado !!

  46. Eu não disse! Esta aí a prova. Dislexia grave e mal de Alzheimer avançado. Que Deus amoroso.

  47. Mas que obsessão pelo senhor Ronald Rahal. Você o admira? Gostaria se ser tão inteligente quanto ele?

  48. Não sei! Você diz que o conhece melhor do que ninguém. Procurei na internet. Se for esse é um escritor. Se não se faz passar pelo tal.

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