O tigre de papel do determinismo genético
Algumas pedras preciosas de bom senso que andei lendo recentemente.
“Os genes não ficam mandando ‘faça isso, faça aquilo’ o tempo todo. Mesmo em organismos sem mentes, mesmo em organismos de uma única célula, o que os genes fazem é estabelecer regras do tipo ‘se [algo acontecer] então [adote tal estratégia] que são sensíveis a contextos. E isso é ainda mais verdadeiro no caso de criaturas com algum tipo simples de mente, para não falar de criaturas com inteligência. Deveríamos ver os genes não como os que negam o papel do ambiente, mas como ferramentas para extrair informação do ambiente” — essa é do professor de literatura e escritor Brian Boyd, especialista na obra do ficcionista Vladimir Nabokov (mais conhecido como o autor de “Lolita”).
“A psicologia evolucionista afirma que vários aspectos da nossa personalidade têm raízes profundas nos nossos genes, mas não sugere nem por um momento que qualquer emoção em especial é tão avassaladora que impede o autocontrole ou o juízo racional. As afirmações da psicologia evolucionista são sobre as origens e a profundidade de tendências particulares, e não sobre uma suposta força patológica delas” — essa é da filósofa Janet Radcliffe Richards.
Em vez de temer nossos genes, vamos entendê-los.
Bom começo de semana pra todo mundo!
O que determina uma dada combinação das famosas 4 bases deve obedecer a uma lei espéciíca ainda desconhecida por nós. Não é inteiramente aleatória, conforme já constatado em inúmeros experimentos e observações.
Estudo feito em gemeos identicos separados no nascimento, e criados sem saber um do outro, mostra que nesta situação ele desenvolvem a mesma personalidade, tomam as mesmas decisões, escolhem as mesmas profissões, os mesmos modelos de carros, os mesmos animais de estimação, usam a mesmas roupas.Alguns casam com mulheres com os mesmos nomes e colocam os mesmos nomes nôs filhos. Isso mostra o poder dos genes. Mas se eles são criados juntos fazem tudo diferente. Isso mostra o poder do ambiente.
Qual a fonte?
Judith Harris – “Diga-me com quem andas…”
Minhas fontes são reportagens de revistas ciêntificas. Como a superiterrisante com a matéria “Os genes não definem nosso destino.” Tambem dois documentários,um dos Discovery, outro do Tv Japonesa, chamado “Genoma Humano – Descobrindo Poderes Ocultos”. Num deles mostrou o caso extremo , onde um gemeo foi criado como Judeu e outro como Nazista. E como tinha personalidade iguais. E no dia em que foi marcado o primeiro encontro deles, ele escolheram a mesma roupa para usar, mesmo tendo comprado estas roupas em lojas separadas por milhares de kilometros. Num outro caso foi mostrado o caso de trigemeos identicos coreanos.Vamos chama-lo de 1 , 2 e 3. O gemeo 1 e 2 foram criados jundos na Europa, mas o 3 ficou na Coreia. O Gemeo 1 e 2 desenvolveram personalidade diferentes. Mas a personalidade do 3 era igual a do 1. Mas assim que os trigemeos se reuniram, a personalidade do 3 comecou lentamente a mudar.
Penso que a interação genes-ambiente deveria ser entendida como probabilística e não determinística. Tal como tudo o que acontece no universo onde o homem é apenas uma das suas peças sujeita ao acaso. Nenhum sistema é inteiramente isolado e sofre a influência aleatória de outros sistemas e fenômenos também aleatórios. E quanto aos genes em geral, sempre há uma probabilidade não nula de que algum gene interaja com o ambiente, mas como eles são muitos nos seres vivos, eles só causariam algo que podemos detectar se muitos milhões interagissem do mesmo jeito e produzissem o mesmo resultado.
Ahhh, mas eu gosto da teoria evolucionista do Richard Dawkins em “O Gene Egoísta”. Ela explica muita coisa. Mas é claro, eu tenho mas ainda não li o livro, então eu tenho que admitir que eu tenho um certo bias em relação a memética. rsrsrs
Poxa, tirando a linguagem duas citações (elas não soam bem ao ouvido de quem esta acostumado com a leitura de divulgação científica sobre o tema), o que foi escrito de errado??? – confesso desde já que sou um neófito no assunto.