Genes e cotas

Reinaldo José Lopes

Dizem que quem tem de ficar um tempão explicando o que escreveu provavelmente não escreveu direito da primeira vez. “Mea culpa, mea maxima culpa”. De qualquer jeito, um brevíssimo post pra esclarecer um ponto do post original sobre o DNA “europeizado” de populações quilombolas.

Como sabiamente disse uma das pesquisadoras que entrevistei, estudos de DNA são importantes para ajudar a contar a história biológica das populações brasileiras. Pergunta: que impacto eles trazem para o debate político em torno de cotas raciais? Minha resposta pessoal: rigorosamente NADA.

O raciocínio por trás da defesa das cotas raciais é tentar corrigir ou minimizar a injustiça histórica que criou uma série de barreiras sociais e econômicas para os brasileiros “de cor”. O fato de esses brasileiros terem sangue europeu não muda rigorosamente nada nessas barreiras, porque eles existem com base no fenótipo — ou seja, no “olhômetro”. Quem tem “cara de negro” é discriminado e quem tem “cara de branco” não — mesmo que as porcentagens de ancestralidade genômica dos dois sejam rigorosamente as mesmas.

Isso não mudaria nem se todo mundo saísse à rua com crachás dizendo “80% de genes europeus” ou coisa que o valha — cenário que, espero, ninguém gostaria que se tornasse realidade.

Comentários

  1. Sou absolutamente contra cotas de qualquer natureza. Não acho que se corrige injustiça com mais injustiça. Não acho que um erro justifique outro. Criar as cotas é criar um sistema viciado que não se justifica porque no mundo em que vivemos as oportunidades estão ai para todos. Sou a favor do mérito em qualquer situação. As chamadas ações afirmativas são negativas para quem mesmo tendo nota ou capacidade suficientes para pegar um emprego ou entrar em uma universidade tem isso negado por não pertencer a uma determinada categoria social. A CF fala que ninguém será descriminado em razão de sua cor, raça, etc. Nesse caso está sendo. Cria-se tribunais raciais, noções de raças credoras e devedoras. Horrível para um país. Injustiças se corrigem com educação de alto nível, geração de empregos e crescimento com distribuição de renda.

    1. voce com certeza é branco e teve oprtunidades, o sistema de cotas é o unico capaz de reverter essa situação, hostórica, ainda demorarao pelo menos dois seculos para que isso seja totalmente erradicado.

      1. Esse sistema de cotas e tudo o mais que se verifica hoje nessa seara não passa de uma extensão da “luta de classes marxista”, promovendo luta onde existia paz.

        Não é abrindo a “porta dos fundos” das universidades que se cria igualdade. Cria-se racismo onde antes não havia.

        O certo seria oferecer educação de qualidade na base, no primeiro e segundo grau, para todos, principalmente os estudantes oriundos de famílias de menor renda.

        Universidades púlicas? Gratuitas?

        Um estudante oriundo de um Dante Alighieri, um Bandeirantes, rico, estudar de graça? Qual é o sentido disso?

        Universidades públicas não deveriam ser gratuitas hoje em dia. Deveriam ser CARAS, e deveriam proporcionar BOLSAS para estudantes comprovadamente pobres apenas.

        1. Esqueci.

          Tenho 51 anos de idade. Minha geração foi a última a ver ensino público de qualidade, para todos.

          Amigos meus, pouco mais velhos, estudaram primeiro e segundo grau numa escola pública chamada Liceu Caetano de Campos, que na época rivalizava com qualquer entidade privada, e TODOS ingressaram na USP com facilidade. E SEM COTAS.

    2. Senhor Maurício, o seu raciocínio é totalmente equivocado, não há vagas para todos no vagão da boa vida, assim sem ações afirmativas, somente os bem nascidos e muito bem amparados, pelo estado, é bom que se diga, uma vez que o estado sempre protegeu a classe dominante quando cria leis frágeis e diversos privilégios, que o pobre não tem acesso, conseguem adentrá-lo. Para o cidadão que hoje está com dezoito anos ou mais educação de qualidade pouco resolve, ele já foi condenado a ser um perdedor e as cotas tentam minimizar esse problema. As cotas não são para a raça negra, mas para o cidadão negro. Se a elite branca que comando o país, veja a porcentagem que há nos altos comandos do país, permitir uma melhor distribuição de renda e os pontos de partidas para os brasileiros que nascerão a partir dessa hipotética tomada de consciência forem os mesmos, como também manda a CF com certeza as cotas não mais existirão.

    3. Corretíssimo seu ponto de vista. sistema de cotas só criam mais distorções e rancores, além de rebaixar o nível de educação.

    4. Hei Maurício, de onde você tirou esta ideia de “que no mundo em que vivemos as oportunidades estão aí para todos?”. Verifique nas universidades públicas, se os mestres e doutores são de origem humilde. É a elite perpetuada e perpetuando. É preciso quebrar isso e as cotas ajudarão. Essa história de oportunidades para todos não existe. Não no Brasil. Basta ver o sistema Judiciário.

    5. senhor Mauricio a igualdade que o senhor cita contemplada pela CF foi apenas a igualdade formal, porém a nossa constituição também contempla a igualdade material ou isonomia que desde Aristóteles já entendia que era necessário tratar desigualmente os desiguais sob pena de aumentar ainda mais as injustiças, que mérito tem um corredor que larga na frente do outro. O que se veda são discriminações injustificadas.

  2. O problema é: QUEM vai aplicar o olhômetro e dizer se esse ou aquele é branco, negro ou moreninho da cor do pecado?
    É aí que mora o perigo: QUEM vai ter esse poder? Atribuído por QUEM?

    1. Caro Elcio, sabe quem aplica o “olhômetro” todos os dias na população afro-brasileira? A polícia! Quando a polícia quer revistar alguém ela vai direto no indivíduo negro. Quando algum racista quer discrimar alguém pela cor, ele sabe muito bem que é negro. Por que os negros só são identificados na hora de revistar pela policia? Por que os negros não podem ser identificados na hora em que têm direito à cotas? Cadeia pode? E cotas nas Universidades não pode?? Ah, me poupe amigo. Cotas já!!!

      1. Há um senso comum de que só negros vão para a cadeia. Vi ha um bom tempo uma estatistica da administração penitenciária de SP que mostrava que apenas 30% da população carcerária de SP era de negros. Depois disso passei a observar as fotos de rebeliões e realmente quando se ve de longe
        os amotinados há uma predominancia de homens brancos na foto. Parece que a realidade sobrepõe o mito.

        1. Nivaldo, te pergunto: 30% da população de São Paulo é negra? Creio que não. E com uma população carcerária de 30% de negros fica evidente a discriminação. Outra coisa, se basear em fotos de rebeliões para dizer que não é só negros que vão para a cadeia é, no mínimo, um grande “chutômetro”. Se for assim, podemos dizer que a população brasileira é toda loura, isto se nos basearmos nos comerciais de TV e nas novelas. Menos Nivaldo, menos.

  3. A proposta de cotas me ofereceu a oportunidade de desvelar os preconceitos de nosso país. Os argumentos furiosos de quem é contra e os contrários, igualmente furiosos, abandonaram a terra de ninguém criada sobre os argumentos de Gilberto Freyre onde as questões raciais foram resolvidas através da miscigenação. As pessoas não estudaram profundamente a história do país e por isso ignoram que a lei de terras de 1850 criou cotas para a população branca em oposição aos negros e a primazia na posse de terras, de escolas, de cursos e cargos. As pessoas que hoje defendem a meritocracia não compreende que nosso sistema educacional não oferece iguais condições aos alunos, que os serviços prestados nas áreas mais afastadas não são equivalentes aos grandes centros e nem mesmo a qualidade dos profissionais envolvidos. Hoje, percebo um movimento de vitimização dos opositores das cotas. Eles se sentem ofendidos, humilhados e podados em seus direitos ao ver alunos negros dentro de universidades e carreiras que deveriam (em de sua visão meritocrática) pertencer a eles e a seus iguais. O engraçado é que muitos são descendentes de negros cujo fenótipo não se enquadram nos dos negros. São fruto do processo de branqueamento que foi imposto no século XIX e que ainda atua (basta ver a TV, por exemplo) e que hoje, não podem recorrer à cotas raciais.

  4. concordo,com quem diz que esse sistema de cotas tambem e uma outra forma de discriminaçao,porem e a unica maneira de tentar mudar algo historico..so os brancos fazem faculdade.

  5. A instituição de cotas raciais, não passa de artifício politiqueiro para a manutenção do miserável status da educação no Brasil. O aspecto mais negativo é o fomento de ódios oriundos da condição social, onde a ação política não deixará a esfera do paliativo, atenta a defesa dos seus interesses mesquinhos, aproveitando-se de um povo infeliz de forma vil.

  6. Às vezes, os pardos são brancos, às vezes, são negros e às vezes são pardos, mesmo. E quem decide isso são os pró-cotas…
    E esse é apenas o ovo da serpente do autoritarismo: um pequeno grupo de pessoas ligadas ao governo petista vai decidir quem é racista e quem não é, quem é negro e quem não é: tudo dependendo da conveniência da situação…

  7. O sistema de cotas é um desastre. Gera vícios e distorce tudo. Vejam as cotas a PNE. So entra gente malandra… e os efeitos p “corrigir qq coisa” n são medidos. O erro foi feito e a coisa toda piora a cada dia. O Estado n deve ser assistencialista com encostados e aproveitadores!

  8. Ao Colega blogueiro Fernando de Maceió e aos demais:

    Primeiro peço dedesculpas pelo tamanho do comentário, mas ele também é um desabafo.

    Engano seu meu caro.

    Eu sou judeu, com fenótipo europeu caucasiano.

    Quando era mais jovem andava com casaco de couro e cabeça raspada. Sempre era confundido com skin heads.

    Imagine o contra-senso: eu judeu e ser confundido com um nazistinha do ABC.

    Várias vezes, há uns 10 anos, era parado na rua confundido com ladrão de carros por ter mantido o hábito da jaqueta de couro agora com minha cara adornada por um óculos escuro.

    Sempre a mesma coisa: pare, desça com as mãos a mostra, mão na cabeça, encosta ai, abre as pernas, documento do carro, 15 min para averiguação e … dispensado.

    Isso é mito que a polícia só olha para negros e pardos.

    No mais, quem vai dizer quem é negro? O olhometro da polícia? O olhômetro de um médico, de um sociólogo, de alguém da inteligência do governo? QUEM e com que fundamento?

    Isso não mede nada. A coloração humana possui um espectro que vai desde um albino até aquele negro estilo watusi, que podemos dizer ser negro negro mesmo.

    E as faixas intermediárias? Como é que ficam?

    Teremos de usar os critérios raciais: cor e textura da pele, formato do crânio, cor e formato dos olhos, tipo e cor do cabelo, formação da mão e dos pés, tamanho das pernas e braços, altura, densidade óssea, formação da arcada dentária?

    Essa idiotice não mede coisa alguma, pois dentro da mesma família, se considerarmos esses fatores, encontraremos indivíduos pertencentes cada qual a uma raça.

    A situação mais bizarra foi aquele caso dos gêmeos no Rio de Janeiro em que, para ser detentor do direito ao regime de cotas, um foi considerado negro e outro não.

    http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL43786-5604-619,00.html

    Pior, os dois eram gêmeos idênticos… Isso é hilário!!! Para não dizer IDIOTA.

    Goebbels afirmava: “EU DIGO QUEM É JUDEU!!!”

    E aqui quem dirá “QUEM É NEGRO OU BRANCO” ?

    Por isso apoio as cotas sociais, mas jamais as raciais. Socialmente, o critério será mais objetivo e, racialmente, impera a subjetividade.

    A oportunidade não está não para todos. Está para quem tem dinheiro, pode estudar em um bom colégio, encarar um vestibular e se dar bem.

    Por isso volto a repetir:

    Raças não existem. São construções sociais. Se fosse assim, caucasianos, negros, australóides e mongóis não se cruzariam entre si. Somos seres humanos e TODOS, sem exceção, afrodescendentes.

    O que existe é condição social ruim, é falta de oportunidade desde a infância, é sistema educacional médio e fundamental deficiente, é escola com péssimas qualidades, é descaso do governo.

    Por isso surgem os “cala-bocas” no Brasil, como bolsa família, sistemas de cotas, justiça gratuita, cesta básica, dentre outras inutilidades que em nada vão melhorar a vida das pessoas.

    Por essa razão, em vez de ficarem chorando por um sistema de cotas raciais, TODOS (negros , brancos, índios, asiáticos e mestiços) deveriam sim reclamar por uma escola de nível médio e fundamental com qualidade, a ponto de fazer todos concorrerem em pé de igualdade.

    Sou a favor sim de cotas sociais, mas temporariamente.

    O problema aqui é que inventam essas coisas e ai ninguém terá coragem para acabar com isso na época oportuna, pois prejudicaria o candidato e o partido nas eleições, além de ser um paliativo para a deficiência de nosso ensino médio e fundamental e para todas as deficiências que existe no Brasil.

    Sou a favor de uma unificação curricular, não nivelada por baixo como tudo no Brasil; mas nivelada por cima. Para isso professores devem ter bons salárias, as salas de aula devem ter menos alunos, as escolas devem ser bem equipadas e as provas devem ser unificadas em nível municipal, estadual e federal, sendo o histórico do aluno devidamente considerado para disputar vagas em universidades.

    No mais, a realidade é que universidade não é para todos. É para quem é capacitado.

    Não adianta por um cara que não sabe nada para fazer um curso de exatas ou biológicas, pois ele tem grandes possibilidades de abandonar o curso.

    O que vi de cotistas, em minha experiência universitária como visitante em algumas UFs, era a presença deles em cursos mais light como letras, filosofia, ciências sociais, história, geografia, educação física e raros casos em direito. A evasão era meio alta. Não sei como está hoje. Isso foi por volta de 2002/2005.

    Não havia cotistas em cursos como engenharia, medicina, odonto, administração, economia, contábeis, atuária, física, matemática, biologia, enfermagem, química, farmácia, pois, sequer, alcançavam a nota de corte para fazerem jus a cota.

    Mesmo se conseguissem, seria uma árdua tarefa encararem o curso, pois ele é caro, em termos de material, e demanda conhecimentos sólidos obtidos durante o ensino médio e fundamental.

    Não adianta vir com: “ahhhh!!! mas a universidade tem biblioteca!!!!”

    Quero ver vc conseguir um livro atualizado em época de prova… Não há quantidade suficiente para servir a quem necessita.

    Também, nivelar os cursos por baixo, não formará profissionais adequados.

    Hj temos uma “universalização da universidade”. Só que isso é um engodo, pois a maioria dessas escolas, embora até possam ter boa vontade de ensinar os alunos, enfrentam o problema de que eles são deficientes em sua formação média e fundamental. Não sabem sequer escrever ou ler um texto e reproduzi-lo.

    Sério, a universidade tem de dar um curso de português!!!! Isso é demais!!!

    É dai que vemos o cara formado em direito, engenharia, administração, odontologia, virando balconista de loja, vendedor de remédios, segurança e funcionário público de baixo escalão.

    O filtro para isso é a busca por empregos. Daqui a pouco, vão estar chorando por cotas de emprego e cotas no concurso público.

    Ai, teremos a ingerência do governo no setor privado (já existe com a cota para deficientes), que busca pela eficiência e no setor público na hora de selecionar os melhores candidatos, o que atenta contra o princípio do interesse público da Administração.

    O problema não está na universidade, mas bem antes dela. É lá, no colégio público e em muitos colégios particulares de segunda linha.

    Então, ir reclamar por cotas na universidade é bater na porta errada. É querer pegar o bonde andando e sentar na janelinha.

    É difícil de acompanhar um curso universitário que exige do aluno (eu que o diga!!!). Às vezes, o curso exige de vc período integral.

    Daí, também deveria haver um regime de bolsas para os alunos mais carentes, o eufemismo para pobre.

    Tem vagabas e aproveitadores na universidade pública? Sim muitos, que há tempos deveriam ter sido jubilados e indenizado o Estado pela sua má conduta.

    Sem falar nos baderneiros que ocupam reitorias e destróem patrimônio público…

    Assim, para se ter uma política universitária decente tem de se ter uma infraestrutura do setor que funcione e não essa porcaria que vemos hoje.

    Também, universidade não muda a realidade de ninguém; quem é negro continuará negro, quem é branco continuará branco, quem é japonês continuara japonês e quem é mestiço continuará mestiço.

    O que muda a realidade é o camarada ter boas notas e ter cbala na agulha para concorrer com outros na hora do “pega pra capar”. Ter curso universitário não é suficiente; tem de ser bom.

    Quanto aos “critérios raciais”, não quero sair por ai andando com uma carteirinha dizendo meu patrimônio genético, ou que um cara diga o que sou, para que eu faça ou não jus a determinado direito.

    Isso é uma ideia estúpida, assim como é o estatuto da igualdade racial repetindo inutilmente tudo o que existe em termos de direitos fundamentais, porém, só que aplicado a negros. Direitos fundamentais são para TODOS e não para um grupo especial.

    Nosso problema é que adoramos criar “fantasias” da realidade e vender essas ideias à população. E pior, as pessoas engolem essa balela toda.

    A questão aqui é estrutural. Não adianta dar um monte de direitos se a estrutura necessária para que eles se apliquem não existe. Não temos postos de emprego para todo mundo, pois nossa indústria e insipiente, embora pareça o contrário.

    Nosso setor de serviços é um lixo, pois as pessoas não são capacitadas e treinadas para tal.

    Setores braçais não mais demandam pessoas como antigamente, pois hoje boa parte está mecanizada.

    O mundo demanda cada vez menos pessoas para executar certas atividades. Por isso, universidade não é a solução.

    Não temos condições básicas para que médicos façam atendimento decente e que façam medidas de prevenção (o que adianta chamar médicos cubanos? Podemos chamar até médicos europeus, americanos e japoneses que a coisa vai continuar na mesma).

    As universidades públicas estão caindo aos pedaços. Ai quando determinada faculdade decide não mais esticar a mão e firmar parcerias com o setor privado, vêm uns paspalhos dizer que é privatização do ensino.

    Ai é aquela coisa: uma parte da população trabalha, a outra vive de auxílios do governo e a outra reivindica direitos que não se sabe como serão custeados e implantados.

    O problema do Brasil é estrutural. Enquanto não for resolvido não adianta.

    Isso se resolve com educação média e fundamental e depois com universitária técnica e acadêmica, e, simultaneamente com investimento em infraestrutura.

    Menos Estado na economia (vide a ingerência estatal nos leilões do pré-sal), leis mais flexíveis, Judiciário ágil e eficiente, Legislativo e Executivo capacitados e menos corruptos e parar com essa ideia idiota de que a revolução socialista ainda continua (para quem não sabe, ela começou a definhar em julho de 1987 e morreu em novembro de 1989).

    Por favor, não me acusem de anarco capitalista. É o Estado quem garante tudo. Só que como dizia Buda: “SE A CORDA FICA MUITO TENSA O INSTRUMENTO QUEBRA E, SE FICA MUITO FROUXA ELE NÃO TOCA.”

    Em post anterior, por ter falado a realidade nua e crua, fui acusado de pedófilo e racista por uma pessoinha que vive no mundo da fantasia.

    Apontem onde falei mal de negros ou os classifiquei em uma condição de inferioridade?

    Onde falei que gosto de praticar ou de ver praticarem atos libidinosos com crianças e adolescentes?

    Só faltou a pessoinha dizer que sou “bicha inrustida” (com o perdão dos homossexuais), que tenho uma “SS” tatuada na minha testa e que pratico tiro ao alvo em grávidas.

    É a mesma coisa de sempre!!! Quando se fala a realidade no Brasil, se é acusado de nazista, preconceituoso, racista, retrógrado, elitista, dentre outros nomes que os perdedores adoram classificar aqueles que denunciam seus devaneios furados.

    Como exercício, gostaria que todos lessem umas coisas:

    Os arts. 1 a 5 da Constituição e a Lei de Execuções Penais. Depois, me digam se aquilo tudo existe de fato ou se tudo não passa de uma anedota ou de uma brincadeira de péssimo gosto.

    Abraço a todos

    1. Cara, se aqui está tão ruim p vc, como diz o jargão popular, os incomodados que se retirem. Volte pra sua terrinha lá no Oriente Médio. Os brazucas agradecem

      1. Deixa de ser idiota!!! Sou tão brasileiro quanto vc, pois meu pai nasceu aqui e eu idem.

        Se quer continuar enchafurdado na merda, bata palmas para tudo que está ai.

        A escumalha do PT agradece.

        1. Cara, eu vivo muito bem obrigado neste país e não me preocupo com o que está rolando por aí. Se vc é quem está ‘enchafurdado’ como diz, o problema é seu
          Nota: sou apolítico também

        2. Não me interessa nem um pouco se vc é rico, pobre, mais ou menos ou mendigo, de direita,m de esquerda ou do raio que o parta!!!

          Se vc não se preocupa com nada, meus parebéns!!!!

          Não passa de mais um idiota que gosta de rasgar dinheiro e jogar pela janela.

          Pelo seu baixo nível intelectual, acho que nem tributo direto não deve pagar e deve ser assíduo usuário do serviço público.

          Me preocupo sim com esse país, pois se ele vai bem eu vou bem e se ele vai mal eu vou mal.

          Obs: o pronome “eu” são todos os brasileiros.

          O país ir mal não é um problema só meu ou só seu; é de todos que vivem aqui.

          É … agora todo esquerdopata, depois do julgamento do mensalão tá virando apolítico…

      2. no mais, vc não defende nada do que é seu.

        Vc apenas defende uma canalhada de políticos cujas medidas é dar um cala-boca na pobrada.

        Parabéns, vc deve ser um daqueles que defende a filosofia “Wayne´s wolrd” – Quanto mais idiota melhor…

  9. Garantir cotas para negros nada mais é que tornar oficial o que se pensa deles : que são mesmo inferiores. É o Estado Brasileiro dizendo ao negro que ele é inferior, que só é capaz de obter algo na base da esmola.
    E não venham com essa de que as cotas são para os pobres, para “igualar” as diferenças sociais. E o branco pobre, vai ter cota? Não, claro que não. E ao negro rico, a cota será negada? Também não.
    Querem saber a real sobre o assunto? Vejam:
    http://amarretadoazarao.blogspot.com.br/2012/04/stf-aprova-as-cotas-raciais-para-as.html

    1. As cotas sociais não tem nada haver com cor da pele, apenas onde o indivíduo foi instruído no ensino médio.

  10. Existe preconceito racial sim, mas também mitos. Não é apenas a população negra quem apresenta dificuldades para acessar a universidade, mas quem primeiramente teve acesso a uma educação escolar de baixa qualidade. E isso inclui qualquer um que estude em nossas escolas públicas (salvo algumas exceções). As cotas devem ser consideradas como medida provisória para reduzir o preconceito no Brasil, mas não como medida fixa. O sistema de cotas não torna o ensino de qualidade, nem tampouco o respeito ao trabalho do outro seja de qual cor ou raça for. Não oferece melhores serviços públicos nem muda a concepção mental das pessoas sobre a igualdade. Nós temos que ter bem claro qual é o nosso alvo: ter um sistema de cotas para todo aspecto cotidiano ou melhorar as condições de vida para qualquer pessoa?

  11. Colegas, Boa Tarde !

    Em primeiro lugar gostaria de parabenizar o colega Elyson, por seu brilhante comentario.Parabéns !
    O Brasil precisa de muito mais cidadãos de verdade que tenham a coragem de mencionar os pontos a melhorar que possuimos, que são muitos.
    E depois,se irar quando são levantados e fazer birrinha é coisa tipica de “Idiota”, os quais prestão um desserviço ao país, com esses argumentos comunas já bem mortos e comprovadamente ineficazes, como prova a história.
    Mas é isso ai Elyson, sabes porque não querem ouvir que esta solução não vai sanar o problema?
    Porque a alternativa da trabalho, e a maioria prefere as respostas prontas e que façam por eles, em suma são vadios .
    Um grande abraço

  12. JÁ dizia certa vez um eminente educador … a grande vantagem de se estudar em demasia é poder chamar, qq um que o contraria em seus doutos devaneios, de… idiota …

    1. Gilberto,

      Esse aí era um “eminente educador”? Desculpe, mas na minha concepção de educador/educação jamais haveria lugar para citar uma afirmação tão rasteira.

      Sei que, nas sua palavras, você passa “batidaço” por tudo o que lhe desagrada, bem como aparentemente não se sente a vontade com textos longos. Mas fazer uma citação dessas certamente reduz seu nível cognitivo a uma marca muito elementar e desprovida de qualquer análise abaixo da superficialidade.

      Saudações,

      Ricardo René Guzmán

      1. tanto a afirmação não é rasteira como se comprova NA PRATICA nesse blog … é só conferir …

        quanto a passar BATIDAÇO tem razão .. passo batido pelos que não me agradam … em ESPECIAL pelos recheados de ADJETIVOS, OFENSAS, ACHINCALHES e outras baixarias ……

        agora … se tal temática lhe agrada … pobrema teu !!! sirva-se desse cardapio a vontade …

        1. Cara Sr. Galo, havia prometido – me não me dignar mas a respoder-lhe, contudo, tua resposta ao meu comentario merece de minha parte uma resposta que não poderia deixar de dar:
          Em primeiro lugar de forma brilhante o colega Ricardo coloca que um individuo que se intitula educador e cunha uma acertiva dessas denegrindo o proprio oficio não merece sequer ser ouvido, quanto mais levado em consideração.
          Em segundo lugar, quando utilizei o vocabulo “idota”; o fiz empregando o seu sentido etmológico qual seja:
          à etimologia da palavra “idiota”, que remete ao grego “idiotés”, com o significado de “aquele que só vive a vida privada, que recusa a política”. Ou seja, o “idiota”, para os gregos, era aquele que não se importava em participar ativamente das decisões em sua comunidade… era uma espécie de “alienado”.,
          Por este motivo o grafei entre aspas, pretendendo com istó classificar como apolítico o comentario xenofobo e imbecil do colega ” defendo oque é mel”, contrario a argumentação lucida e objetiva do colega Elyson.
          Alías muito me estranha alguem que se diz cristão defender a xenofobia e a vilência contra opiniões divergêntes as tuas, pelo pouco que conheço não foi istó que o mestre de tua filosofia de vida ensinou.
          Mas enfim não dá para esperar muito de pessoas como você.
          Um grande abraço

          1. argumentação lucida e objetiva ?? recheada de achincalhes, adjetivos ofensivos, palavrões ?? … bota lucidez ai sô …

            não tem jeito de cumprir a promessa … a vida espiritual incomoda no interior de cada homem .. é latejante …não tem jeito ..

  13. continuo, não compreendendo oque diz caro amigo?

    Entretanto se isto foi um convite, sinto muito terei que recusar.
    Abraço

  14. Qualquer tipo de asistencialismo deveria ter o sentido provisório e ou caracter emergencial. O governo petista, travestido de marxista aparelhou o estado e se utiliza da máquina pública para se manter indefinidamente no poder a qualquer custo… recheado de incompetencia e corrupção. Enquanto isso nós, brasileiros, estamos perdendo uma preciosa chance de sair da miséria. Como poderemos sair desse atoleiro com essa péssima safra de políticos? Com tanta carência de infraestrutura, como é possível dar tanta prioridade a construção de estádios de futebol?
    Nós necessitamos de escolas de base universal e de qualidade. E oque esses fantoxes de marx estão oferecendo é a política do pão e do circo. Essa raça não pensa no povo. Só pensa em se perpetuar no poder para poder manter os próprios privilégios. Os bolsa isso, os bolsa aquilo, as cotas…… poderiam ser substituídos todos por uma escola integral descente. Enquanto isso, nos corredores dos hospitais, o povão se amontoa em macas, porque não tem leito. O dinheiro que os trastes desviam de obras que nunca acabam é o mesmo dinheiro que falta para pagar um salário descente para os professores de base. É ovio que o nosso problema é estrutural. |Infelismente eu já perdi a esperança. A última vez que ouvi esse discurso foi quando o PT chegou ao poder… “A esperança venceu o medo”… que ledo engano… que triste decepção…..E os mensaleiros estão aí soltos….

    Vejam os bons exemplos pelo mundo. A coreia do sul, o japão….. Investiram em edução e continuam investindo. Há necessidade de mais seriedade no Brasil. O estado brasileiro poderia estar em um patamar semelhente ao canadense, se não fosse pelo egocentrismo histórico dos velhos coronéis. E mudaram os coronéis, mas a política continuou a mesma. Isso é muito triste de ser constatado……..

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