Por um punhado de beagles
A esta altura do campeonato, você só não ouviu falar do célebre resgate dos beagles do Instituto Royal, em São Roque (SP), se andou passando uma temporada em Marte. É o tipo de assunto facilmente polarizador, que deixa as pessoas à mercê de emoções fortes e simplificações grosseiras. E, como está na interface complicadíssima entre bioética, ética de modo mais geral, comportamento animal e até crenças quase religiosas na posição especial (ou não especial, dependendo de quem fala) do homem na natureza, acho que se encaixa bem no escopo do blog, então aqui vou eu chafurdar nesse atoleiro. Peço a paciência do gentil leitor.
Primeiro, tirando da frente o óbvio: maus-tratos a animais, se estavam mesmo ocorrendo, precisam ser punidos com todo o rigor da lei. Existem protocolos éticos para experimentos com animais aceitos pela comunidade de pesquisa biomédica no mundo todo, os quais envolvem, entre outras coisas, a garantia do uso de anestésicos em todas as intervenções invasivas e uma eutanásia digna para bichos que estejam sofrendo ou precisem ser sacrificados para o andamento dos estudos. Ao menos no papel, cobaias só não são anestesiadas se o protocolo de pesquisa o exigir — em estudos sobre dor, por exemplo, infelizmente. Se existem pesquisadores que ficaram insensibilizados pelo longo trabalho com animais de laboratório e não se importam com o bem-estar dos bichos ou até têm algo de sadismo, que sejam denunciados e punidos severamente, porque isso não é atitude… bem, “de gente”, como se diz aqui em São Carlos.
Mas é claro que o mais complicado é lidar com a questão mais geral: é lícito, afinal de contas, injetar patógenos humanos em camundongos, testar produtos potencialmente cancerígenos em cães? E, no limite, criar animais para abatê-los e comer sua carne?
O QUE FUNCIONA
Veja bem, estou falando do que é lícito, não do que funciona. Por mais que se fale em culturas de células e simulações computacionais como substitutos para o modelo atual de pesquisa biomédica, o fato é que estamos longe, muuuuito longe de fazer com que essas alternativas tornem dispensáveis os experimentos com animais, pelo simples fato de que é preciso, com frequência, estudar como um organismo semelhante ao nosso reage de forma global a determinado fármaco ou intervenção. É claro que as alternativas têm de ser estudadas e, na minha opinião, receber bom financiamento, até porque elas poderiam aumentar a própria confiabilidade da pesquisa biomédica. E, claro, parece desejável, no mínimo, não testar mais cosméticos em bichos. Mas, pelos próximos muitos anos, tudo indica que novos remédios precisarão passar pelos testes pré-clínicos em animais.
(Um rápido e tristemente necessário parêntese: sou obrigado a dizer que quem aqui propõe que esses testes deveriam ser feitos em “criminosos irrecuperáveis” sofre de um tipo severo de idiotia moral. “Irrecuperáveis” pra quem, cara-pálida? Quem se acha qualificado para decidir quem “presta” e quem “não presta” entre seus semelhantes me parece um bom candidato a passar um tempinho trancafiado. Mas, graças a Deus, não sou eu quem decide. Ademais, por pior que um criminoso seja, ele ainda tem capacidades semelhantes às de qualquer outra pessoa de sentir dor, ter consciência de sua mortalidade, ter desejos e planos. Pode-se até discutir se alguém é perigoso demais para continuar vivo, mas usar uma pessoa, qualquer pessoa, como bucha de canhão de laboratório não me parece um avanço moral.)
O QUE É CERTO
Em texto de análise nesta Folha, discuti algumas das premissas do chamado movimento de libertação animal, para o qual, em praticamente nenhuma circunstância, seria lícito ferir animais ou tirar suas vidas em benefício humano.
Os argumentos filosóficos por trás dessa posição são fortes e merecem ser levados a sério. Não é só “coisa de ambientalista doido”. Em especial quando estamos falando de vertebrados, e principalmente de mamíferos e aves, está cada vez mais claro que as bases mais profundas das emoções humanas também estão presentes nesses bichos. No mínimo, os últimos 30 anos de pesquisas deixaram claro que as diferenças emocionais e cognitivas entre pessoas e mamíferos de vida social complexa e vida longa, como grandes macacos, cetáceos e elefantes, é muito menor do que muita gente desejaria que elas fossem. Já usei essa metáfora antes, ela é meio dura, mas tanto faz: criar um bebê chimpanzé em isolamento, apenas como cobaia, é a mesma coisa que criar uma criança numa solitária e torturá-la — embora, no caso do nosso pobre chimpa, as capacidades mentais continuem no nível das de uma criança pelo resto da vida.
A questão mais complicada, no entanto, é se isso vale para todos os demais animais. Nesse ponto, não me parece que a pesquisa biomédica seja, no fundo, mais desrespeitosa ou desumana do que o uso de animais como alimento. (A coerência completa, nesse caso, exigiria que todos os que se opõem ao uso de beagles para experimentos também sejam veganos, ou seja, só comerem produtos de origem vegetal, ou no mínimo vegetarianos, o que permitiria a inclusão de ovos e leite na dieta.)
É aí que a porca torce o rabo, com o perdão do trocadilho. É difícil dizer se o imperativo ético de não devorar nenhum animal é realmente impossível de rejeitar ou apenas reflexo de um desejo humano, muito compreensível, de “sanear” o mundo. Digo isso pelo seguinte: a predação, para o bem ou para o mal, faz parte da teia dos ecossistemas e da maneira como a vida funciona. Sem predadores, herbívoros seriam uma praga incontrolável — e, se não fossem mais criados por humanos, certamente seria esse o destino deles, até que fossem devidamente predados.
Sim, eu sei perfeitamente que nem tudo o que é “natural” é “certo” — muito pelo contrário, aliás. Mas um “caminho do meio”, ou seja, a criação de animais não industrializada, com respeito ao comportamento natural de cada espécie e um sacrifício respeitoso no final, não seria igualmente digno? O único caminho ético é mesmo a transformação de todo ser humano em vegetariano e, de preferência, vegano? É de se pensar.
O único caminho ético é mesmo a transformação de todo ser humano em vegetariano e, de preferência, vegano? É de se pensar.
Reinaldo, você foi no ponto.Parabéns pelo texto,revirou bem o assunto.
obs- Luto diariamente para me tornar vegano, não é fácil.
se deixarem de consumir animais, no primeiro mes devem morrer mais de 50% dos 7 bilhoes de habitantes do planeta, do restante 90% ficariam anemicos. apenas 10% privilegiados teriam condicoes de comprar fontes de proteina a peso de ouro. Precisariam 3 planetas para plantar comida pra todos. Pensem um pouco antes de opinar.
Parabéns Gil! Falou uma grande besteira. Vá se informar! #GoVegan
sou totalmente a favor, #GoVegan todos os mauricinhos sensíveis, assim sobra mais comida para nós, os onívoros normais. E de quebra, não usem nunca mais nenhum medicamento produzido pelo conhecimento científico….
Não sei o que é pior, essa matéria ou comentários como o desse Gil…quanta falácea e insensatez!
O que tem haver isso com o tópico. Aqui é sobre experiências com animais. Todas as verdades sobre pesquisas com animais estão nestes 4 videos e respondem as perguntas que todos fazem .
http://youtu.be/vWy_hziZYL8
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http://youtu.be/5Kk1MorddZU
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http://youtu.be/e7FeqPOnU08
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http://youtu.be/OPiNb4C3JBw
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http://youtu.be/VFZ-JEpEGpw
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E tem mais River 70. Você luta diariamente para ser vegetariano, porque seu corpo não é de uma animal vegetariano .
André , eu creio que é mais pela força do há- bito, do que pelo fato de não ser vegetariano. Não querendo mudar o foco do assunto, mas acho que realmente com o atual número de seres humanos no mundo e com os hábitos de consumo, a conta não fecha.
obs – creio que no passado éramos onívoros,eventualmente comendo carne.
Digo no passado, por que atualmente, quase tudo que se consome de alimentos, para a maioria das pessoas que vivem em países desenvolvidos e em desenvolvimento é baseado em produto animal, ou seja é um onívoro-carnívoro, o eventualmente se tornou em necessariamente. Creio não ser o nosso natural .
f***-se…eu gosto de churrasco
O problema é que a atividade agropecuária causa um desastre ambiental gigantesco e no fim o churrasquinho vai f**er todo mundo. É possível substituir. Não é fácil. Na vida existem dois caminhos, o fácil e o certo.
cidades com esgoto, lixo, fumaça etc causam impacto ambiental, fabricas, mineraçao etc causam impacto… pecuaria é café pequeno e coloca fonte de proteina barata para a populaçao, procure outra fonte e vai ver o impacto que causaria
Olha, Gil, na verdade, pelo tamanho das áreas dedicadas a pastagem no mundo, pecuária não é café pequeno não, em especial no caso da pegada de carbono…
nos EUA e Australia a pecuaria extensiva só ocupa terras ruins para agricultura, em muitos casos quase desertos. Ai ficam as matrizes. Essas areas sao desprezadas para produçao agricola.
“Na vida existem dois caminhos, o fácil e o certo”, afirma o senhor. Mas quem é que define o que é certo? Certo e errado são conceitos que variam com o tempo e a geografia. Hoje, aqui no Brasil o senhor integra uma minoria que acha “errado” o consumo de carne animal, enquanto a maioria acha “certo” não comer carne humana. Mas que dizer de uma sociedade primitiva africana, canibal, para a qual fazer um churrasco do guerreiro vencido era honrá-lo por suas qualidades (o guerreiro acharia “errado” se não o comessem, pois estaria questionada sua valentia). Certezas absolutas só conheço a de religiosos fundamentalistas. E nós vemos o que esses “certos” provocaram e vêm provocando ao longo da História.
Wander e Gil, eu rogo que assistam a este vídeo pelo menos à 1ª parte, http://www.youtube.com/watch?v=NoHzh9g9bTg , pelas perspectivas, esclarecimentos e informações que ali estão colocadas eu acabo achando que tentar ser vegano no atual momento histórico é o CERTO. Certo, por quê? Porque se trata de não destruir o único planeta que nós temos para viver no momento. Abs à todos.
Gostei do que você disse. As pessoas tem a mania de agirem somente pela emoção do momento e não olham para o mundo a sua volta. E por fim, acabam só por satisfazer o seu emocional. O que eu quero diser é que muitos dos que estavam lá, para libertar os pobres cachorros, estavam mesmo realizando um prazer emocional pessoal e não “salvando”, supostamento, os cães. As coisa dever seguir conforme as leis, pois é para isso que elas estão aí para regir a nossa sociedade. Caso contrario, vamos voltar para a barbaria e o anarquismo.
Animais podem ser semelhantes a humanos em alguns aspectos, mas totalmente diferentes em outros. Podemos saber como um determinado fármaco se comporta em relação aos órgãos, especialmente o fígado por exemplo, que é o grande laboratório de nosso organismo, mas o que dizer das funções psíquicas, emocionais, intelectuais que animal algum poderia nos dar uma pista, a não ser por seus padrões de comportamento?
Além disso, mesmo que o fármaco passe pelo ‘ENEM animal’, isso não é uma garantia que passará também no ‘concurso público’ humano, pois são necessários muitos anos de acompanhamento, eté uma geração em alguns casos, isso sem contar as suscetibilidades individuais, que são peculiares aos humanos, em muitos casos obrigando á retirada do produto do mercado.
Finalmente, com exceção de alguns medicamentos, como os anti retrovirais, por exemplo, a grande maioria dos que são pesquisados e aprovados são ou iguais ou até menos eficazes que os medicamentos tradicionais
Oi Tersio, pois é, mas a questão são justamente os medicamentos realmente inovadores, que tenham chance de enfrentar coisas para as quais não há cura hoje.
Já vi esse comentário antes, porém com outro nickname … Enfim, volto a fazer a mesma pergunta: os tais medicamentos tradicionais que o tal livre pensador se refere são chazinhos ou antibióticos de 30 anos atrás?
Que analogia tola essa de ENEM animal, concurso publico humano??? Quanta bobagem!!!
Essa atitude anticientífica, de desprezo ao conhecimento, é de lascar mesmo.
Uau!!! Sensacional!!!
Confesso que num primeiro momento, sendo apaixonada como sou por animais e em especial por cães, não curti a tal história dos Beagles… mas o seu texto foi excelente em nos dar uma visão dos dois lados… e realmente nos faz parar para pensar no que achamos certo, o que muitas vezes precisa ser feito (mesmo ‘não’ sendo certo) e como nossas análises são limitadas… ainda não seu qual lado defender mas vou pensar muito no assunto…
Sou vegetariana há 30 anos,tenho 51 e agora decidi ser vegana ,esse é o caminho certo sem dúvida.Não tolero crueldade e acho que cada um tem que contribuir de alguma maneira para que possamos viver num mundo mais justo, tanto para humanos como para os animais.
Excelente texto, porém alguns aspectos importantes ficaram de fora. Antes de mais nada, devo dizer que sou um amante de todos os animais (humanos inclusive), e não tolero qualquer tipo de crueldade. Devo também dizer que sou professor/pesquisador universitário e apóio pesquisadas com animais, desde que feitas de modo responsável e “humanizado”. Pesquisas de novos medicamentos e afins são necessárias para melhorar a qualidade de vida de diversos animais (incluindo humanos), e não existem métodos alternativos que substituam o uso de animais em todo e qualquer tipo de pesquisa (como erroneamente alguns querem fazer acreditar).
Um ponto importante que não foi abordado é o impacto sobre ecossitemas da agricultura. Muitos comentários são a favor do vegetarianismo e veganismo, oferencendo uma ideia ilusória de que essas opções de vida não causam “sofrimento” animal. No entanto, a produção de alimentos de origem vegetal, tanto na agricultura convencional como nas alternativas (orgânicos, etc), também causa a alteração de ecosistemas, como deslocamento e redução da fauna e eliminaçao da flora natural. Vegetarianos e veganos também causam impactos sobre a vida e bem-estar animal. No entanto, a produção de alimentos é necessária para a continuação da espécie humana, assim como o desenvolvimento de novos medicamentos, procedimentos cirúrgicos, etc.
Achei também um bom texto. Com relação às pesquisas visando à saúde humana, o texto realmente tem muitos argumentos para reflexão, mas acho importante a discussão do assunto para o caso específico da indústria milionária da vaidade (cosméticos, no caso)!
IH! Então larga esse computador! Os materiais sintéticos de que ele é feito são todo testados em animais. Aliás pare de andar de carro, metrô, onibus, etc., os materiais dos estofamentos também são testados em animais, e não use mais roupas que tenham qualquer componente sintético, pois…
Adoro uma carne mal passada, sangrando.
Tenho dó é dos veganos e vegetarianos.
Se pensarmos que hoje em dia, um vegano ou vegetariano pode estar sendo alimentado com transgenicos (soja, milho, entre outros), prefiro continuar no frango, peixe e carnes…
Quando lava o alface e mata uma larva, é a mesma m.
Tenho um cão, uma cadela da raça pug que adoro, é quase como uma filha. Mas cachorro é cachorro e gente é gente. Se for para salvar vidas humanas que sejam utilizadas as cobaias ainda que, eventualmente, venham a salvar humanos piores que bichos. Deve-se respeitar as regras que impeçam ou minimizem o sofrimento do animal. Sou contra rodeio, briga de galos, passarinho nas gaiolas, etc. Mas não sou contra a utilização de cobaias, quando necessário, e quanto a comer carne, come quem quiser. Quem não quiser, não coma, mas não incomode os outros. Afinal, os que comem carne não obrigam os vegetarianos e veganos a comerem. Em geral, vegetarianos e veganos são muito chatos quando conversam sobre comida. E ativistas que depredam laboratório são menos civilizados que beagles e pitbulls.
Eu também já fui bruta assim, marcio…. Com o tempo, talvez você melhore.
Melhore em relação a quem, cara pálida? Voce se acha “melhor”?
é isso ai, Marcio…esses ativistas fazem maior média, mas na hora da doença tomam o remédio e não se importam se algum bichinho foi cobaia
Depois de ler todos os comentarios e analizar com frieza todo o nosso desenvolvimento humano desde os tempos remotos onde, até se sacrificavam animais para agradar o deus de cada etnia ou crença, cheguei a conclusão que o homem, de um modo geral, se desbrutalizou em muitos aspectos. Porem, no desenvolvimento da medicina os animais ainda é a melhor e mesno danosa para se chegar a eficiencia dos remedios que avançaram para curar nossas mazelas ou doenças cronicas. Mas, o que mais me assustou é que nos humanos contrarios ao uso de animais, não apareceu ninguem que ofereceu seu filho ou a si proprio para os testes para o bem da humanidade e afins. (claro que isso é apenas um pensamento desafiador e que não levem a sério). No entanto quando um cancer aparece em uma madame, patricinha ou “senhor do engenho”, corre-se atrás dos remedios se esquecendo, ou fazendo vista grossa a quantidade de cães e ratos que foram sacrificados para aliviar o seu sofrimento. Atire a primeira pedra quem…
Com o devido respeito a sua materia e sem querer polemizar o inevitável; convido á todos àqueles que são A FAVOR do uso de animais em experimentos cientificos e o que mais acharem que seja necessário (ou somente para o caso de terem o que escrever, mesmo), a se CANDIDATAREM A COBAIAS nos diversos laboratórios do mundo e do Brasil e que DEPOIS, se puderem, que escrevam suas matérias relatando como foram suas experiencias DENTRO DE UMA JAULA.
Acho que nessa hora, os ativistas terão alguma valia, estou certa?
Como costumo dizer: boa sorte aos seres do bem, pois muitas vezes, é só isso que lhes resta…
Quer dizer que usar animais para sustento de nossa vida não é ser gente do bem? Por que o seu julgamento tem que ser o certo? Por que você e ativistas fanáticos consideram que são os donos da verdade?
Eu amo animais, luto por eles, porém, para manutenção da espécie humana eles são necessários. Não dispenso comê-los, espero que continuem as pesquisas etc etc.
E não me sujeito a cobaia não. Pela seleção natural, minha espécie está no topo e age como é necessário para manter a sua vida e até a de outras espécies. Assim como cada espécie faz o que for preciso para se manter.
Matéria longa, exaustiva e que somente traz reflexão para fazer confusão sobre evolução humana e ética, e não se estamos no alto da cadeia alimentar. O cerne da questão e que, foi o estopim dos ativistas (porque ninguém é de ferro e acredito que todos temos sangue na veia) é que, se a raça humana evolui DEVE agir com mais ÉTICA e nisso se compreende TODO e QUALQUER tipo de compartamento. Portanto, criar animais e mantê-lo ENJAULADOS para EXPERIMENTOS mesmo sem que haja outra alternativa, se REVELA em EVIDENTE PRÁTICA DE MENTES CRUÉIS E DOENTIAS, e, portanto, SEM NENHUMA ÉTICA, estando, assim, a grosso modo dizendo, NO ÚLTIMO LUGAR na cadeia de INTELIGÊNCIA, e não alimentar.
Mas que argumento mais superficial e ignorante. Certamente a Sra. já foi salva por vacinas testadas em animais.
Acho que vc está invertendo as coisas! Nós somos a favor de que se utilizem animais como cobaias, portanto, que eles continuem sendo utilizados. Já vc como é contra, deveria voluntariamente oferecer o seu corpo para testes, e assim acabar com o sofrimento dos cãezinhos. Só tome cuidado para não começar a latir.
VEGANOS? que palavra é essa? não encontrei seu significado no Houaiss, nem no Aurélio e nem no Michaelis…. será que o jornalista está ‘criando’ palavras?
Oi Ronaldo, embora a palavra não conste dos dicionários, é o termo usado para designar quem só come produtos de origem vegetal. O vegano é o vegetariano que se recusa a comer até ovos e leite, por exemplo.
A filosofia Vegan vai além da alimentação: “veganos” não consomem NADA de origem animal, ou seja, não usam couro, lã, seda, ou outros materiais de origem animal, não comem mel, não usam travesseiros de penas, etc.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Veganismo
Ou seja, idiotas…
Uma nova religião!
São aqueles que vieram da estrela Vega, seres superiores que nós, comedores de carne 🙂
Além de vegetarianos, os que se posicionam contra deveriam também assinar um termo em cartório, de que caso adoeçam, e, eventualmente tenham a indicação de algum desses remédios previamente testados em laboratório com o uso de animais, proíbam os médicos de utilizá-los como tratamento.
Por exemplo, caso venha algum dia a sofrer de câncer, proíba os médicos de lhe aplicarem morfina, testada em laboratório, para controlar sua dor. Talvez, devesse utilizar somente compressas quentes…
Caro Reinaldo, valeria a pena você discorrer sobre os problemas ambientais que estão por trás da produção animal para abate.Fica a sugestão.
Ah, sim, esse é outro ponto sério. Infelizmente o gás e as ideias acabaram no meio do post 😉 Abraço!
Acho que esses ativistas deveriam “emprestar” seus filhos para os médicos fazerem cirurgias e testarem novos medicamentos. É muita demagogia. Quero ver na hora de um câncer ou outra doença se vão ficar pensando nos bichinhos ou se querem a solução. Além disso, os animais são anestesiados para serem realizadas cirurgias.
Por localizar-se em território brasileiro e receber financiamento público, o laboratório deveria focar suas pesquisas em doenças que atacam parcela significativa da população brasileira, como dengue, doença de Chagas, esquistossomose e malária. Milhões de brasileiros portadores dessas doenças estão à espera de vacinas e medicamentos mais eficazes e que apresentem menos efeitos colaterais; pesquisa para criar shampu e desodorante fica para depois.
“Um rápido e tristemente necessário parêntese: sou obrigado a dizer que quem aqui propõe que esses testes deveriam ser feitos em “criminosos irrecuperáveis” sofre de um tipo severo de idiotia moral. “Irrecuperáveis” pra quem, cara-pálida? Quem se acha qualificado para decidir quem “presta” e quem “não presta” entre seus semelhantes me parece um bom candidato a passar um tempinho trancafiado. Mas, graças a Deus, não sou eu quem decide.”
Por que? Pelas leis darwinistas deveríamos incentivar essa prática, eliminando os mais fracos, inaptos e indesejáveis, para assim aos poucos selecionarmos os melhores humanos, mais aptos, fortes, capazes e inteligentes; dando suporte pelo darwinismo; as práticas de eugenia, racismo, imperialismo, nazismo… 🙂
Cícero, o problema é que as práticas humanas deploráveis que você citou derivam de uma ideia de “perfeição” e “desejabilidade” que não tem base biológica, e sim deriva de uma série de delírios culturais escrotos.
Reinaldo,
Lembre-se que numa suposta evolução biológica não há espaço para altruísmos, bondade, amor, sentimentos… assim, esses homens “maus” estariam apenas exercendo as leis darwinistas naturais.
Cícero, você realmente deveria ampliar suas leituras 😉 Existe uma vasta literatura mostrando que o altruísmo pode compensar, ao menos parte do tempo, em contextos evolutivos. Dá uma olhada nas obras do Frans De Waal.
Desista com esse Reinaldo… não sabe nada de biologia, quanto mais de filosofia, sociologia… Conseguiu misturar bondade com evolução… eita beck forte odesse cara também!
Reinaldo,
as pesquisas de De Waal sobre altruísmo em primatas, assim como presente em outros animais também, vem só corroborar a incompatibilidade entre este comportamento e as leis selvagens da evolução por sobrevivência ou extinção.
Como disse o famoso evolucionista Ernst Mayr:
“altruísmo em relação a estranhos é um comportamento não suportado pela seleção natural”.
Lá vem mais com esse mesmo papo … Haja paciência!!! O nazismo não teve nada de ciência, era um delírio absurdo.
Mas gente cabeça dura não entende, ou melhor, entende sim, mas é desleal nesse campo. Acusa a todos os que defendem a teoria da evolução de nazistas, é uma tática para desqualificar o oponente, quando não se tem argumentos. E, sinceramente, argumentos você não tem.
A seleção natural de Darwin coloca que os mais aptos sobrevivem na natureza, não necessariamente os mais fortes. Assim, pequenos mamíferos sobreviveram à extinção que varreu os dinossauros. É assim que os seres humanos se tornaram a espécie dominante no planeta e puderam constituir culturas e perpetuar-se como espécie.
Eita coisa difícil, hein!?!
etica ou nao::: tinha ciencia dando respaldo aos nazi sim sr ;;; essa pedra no sapato ficara por toda a historia !!!
Sim Augusto,
é muito difícil entender como altruísmo e bondade estariam presentes em humanos e outras espécies, algo contrário aos conceitos darwinistas de sobrevivência das espécies dos mais capazes/melhores lutando contra extinções e contra outros seres.
Por tais conceitos evolutivos, deveríamos praticar o genocídio ao estilo Hitler, eliminando os doentes, deficientes, pobres, excluídos, incapazes, etc para filtrar só os “melhores” humanos.
Não merece nem consideração o que você escreve, mas pelo bom andamento do blog acho que você deveria ler mais mesmo. Vários autores evolucionistas já debatem sobre como o altruísmo e a compaixão presente em diversos grupos de primatas ajudou a direcionar a evolução humana. Você é tão mal informado e mal intencionado que não estuda antes de falar asneiras. Todas essas “características emocionais” não foram presentes de seres invisíveis para separar o humano do animal. Elas evoluíram conosco. Grupos com mais cooperação e laços emocionais tinham mais “capacidade” de sobrevivência, ou seja, eram mais adaptados.
Elas evoluíram conosco.
Me admiro a cegueira incoerência ilógica e irracional de vcs, ainda defendendo uma pseudo-ciência.
Então uma evolução as cegas do acaso, na matéria de elementos em reações químico/físicas orgânica; tem igualmente emoções, sentimentos e intelecto também!!??
Vcs são muito hilários!!
Ricardo, veja a enrevista com o Dr. DeWall.
Vc segue exatamente na esteira dele, mas o Cição…
SEMPRE O MESMO TRÓLÓLÓ…
Bom Cícero, já vi que termodinâmica não deu nada; biologia não deu nada e filosofia também não deu nada.
Sem falar que religiosamente, vc segue uma crença doente assentada na culpa, incredulidade pessoal contra tudo que atente contra suas superstições, cujo finalismo é a morte acompanhada da danação eterna (os que não professam sua fé ou a professem de um jeito diferente) ou ficar de camisola tocando harpa numa nuvem para sempre (para os que adotam sua forma doentia de crer em seja lá no que vc crê).
Vamos tentar química – parece que vc é um entendido nisso… (reações químico/físicas orgânica!?)
Vamos ver um probleminha de segundo grau de estequiometria (bem molezinha!!!!):
Numa expriência colocam-se 4g de Calcio em presença de 18g de bromo. Verifica-se a formação de 20g de brometo calcio, com excesso de 2 g de bromo.
Adiciona-se numa segunda experiência 13 g de cálcio a 32 g de bromo formam-se 40 g de brometo de cálcio com excesso de 5g de cálcio em excesso.
Demonstrar que os resíduos estão de acordo com a lei de Lavoisier e Proust.
“VAMO VÊ” SE QUÍMICA VAI!!!!
se vc acertar esse vou começar a acreditar que vc tem algum potencial.
Elyson,
se vc me provar que essa experiência formará inteligência, emoções, sentimentos, idéias começarei a acreditar no seu TROLOLÓ. 😀
Cícero, pare de sair pela tangente!!! resolva o probleminha!!! Se for capaz.
depois conversamos sobre química avançada. Primeiro mostre que vc sabe o básico.
Será que vai ser também uma negação em química?
Química acontece no seu cérebro, fazendo conexões elétricas entre íons e seus nervos, para vc ter todo o seu leque de emoções e fazer seu corpinho funcionar.
assim, para vc discutir o que levanta, é essencial que saiba o básico.
Pelo visto não vai rolar…
quanta besteira!!!
No dia em que o homem for essa coisa chamada vegano, bois, vacas, porcos, etc entrarão em extinção porque ninguém vai criá-los.
Pré-sal, Beagles e humanidade: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4536057
Reinaldo, muuuito boa a análise. Pé no chão, sem envolvimento emocional.
Muita gente se apaixona pelo assunto abraçando apenas um dos lados, sem enxergar a coisa que passa pelo meio. Defender a pesquisa com animais não inviabiliza o pensamento de que há e devemos perseguir alternativas, muito menos ser contra as pesquisas com animais precisa ser uma declaração de guerra contra a ciência.
O fato é que a ciência avançou muito graças à pesquisa com modelos vivos. Se chegamos até aqui, devemos muito a isso. Inclusive chegar num ponto tal que estamos mais preparados para buscar modelos computacionais que reduzam drásticamente o uso de modelos vivos. Talvez, um dia, possamos abandoná-los permanentemente, mas isso deve demorar. A curva rumo à pesquisa sem animais tem um raio grandão, como a de um cargueiro de petróleo que tenta dar meia volta.
O mais intelectualmente honesto, nesse momento, é não deixar de reconhecer que os modelos alternativos devem ser perseguidos e que a pesquisa com animais, infelizmente, ainda é necessária.
Uma vez conversei com um advogado bem engajado no tema e ele disse que trata-se de uma questão de nepotismo, da imposição da raça humana sobre as outras. Ninguém quer admitir, porque isso nos faria moralmente pervertidos (quem é que se olharia no espelho assim!), mas é isso mesmo. A “moral” científica, se é que podemos agrupar essas palavras, surgiu do homem, emana do homem e serve ao homem.
Agora, sobre a discussão que existe para estender direitos originalmente humanos a outros animais não-humanos, é uma “retranca” dessa confusão. É um ponto extremamente necessário também, mas que não pode desconsiderar a condição inicial, de que sem as pesquisas com animais e sem uma transição confiável para modelos alternativos, ficaríamos estagnados ou andaríamos para trás.
Graande Túlio, valeu. “Sem envolvimento emocional”? Pôxa, eu engano bem, hein? 😛
Eles não estão preocupados com bichinhos. Não existe altruísmo zoológico. Essa Estória é um tremendo cavalo de Tróia. O que “incomoda” é a agropecuária. Atividade ligado ao sistema econômico capitalista. Se for uma vaquinha familiar, não sobra nem a rabada!
O debate ético sobre o uso de cobaias ocorre também entre biólogos; de fato os cientista não derivam prazer em inocular patógenos ou induzir doenças em animais. Contudo, apesar de ilações irresponsáveis, ainda não existe alternativa viável que permita o fim da experimentação em cobaias.
O debate é saudável e ajuda a lançar luz nas trevas do obscurantismo propagado por ongueiros, artistas (!) e afins. É disso que precisamos pois, afinal de contas, baderna, furto e gritaria – ao contrário da ciência – jamais acrescentaram um minuto de vida a ningém.
Quero acrescentar que possivelmente todos os ativistas que participaram do movimento e familiares já fizeram uso de medicamentos testados em animais. Seria o caso de conviverem com as doenças e dores, mas não utilizarem os medicamentos.
Ótimo seu texto.
Infelizmente a sociedade ainda não está evoluída para entender algumas questões.
A sociedade impõe a cultura da carne, em muitos lugares não há opção para quem não deseja comer carne. As pessoas acham que quem não come carne fica doente fácil a carne sim traz problemas de saúde, a carne queimada no churrasco causa mal. Como os malefícios se apresentam mais a longo prazo, essas pessoas não conseguem enxergar o problema.
Também gostaria de virar vegana.
Posso entender a necessidade de um humano se alimentar de repolhos, acelgas e vagens, o que não suporto é ter que ouvir abobrinhas. Dizer, por exemplo, que o abate do boi é “desumano” é de uma boçalidade bovina, uma vez que o boi nunca foi homem. Além do que, o boi é um bicho besta, quase uma mula de tão besta. Passa o dia pastando (não é à toa que a expressão “vai pastar” tornou-se insulto feroz) e ruminando e engordando. Só poderia ter mesmo essa serventia na vida: nos dar leite e carne. Aliás, é o que confere alguma razão e nobreza à sua existência, do contrário sua vida seria um grande desperdício. Até concordo que o abate poderia ser mais brando, mas aí já é outra conversa.
“Filósofos” vegan argumentam que a diferença entre comer animais e plantas está no fato de que os bichos têm “vida psicológica”, ao passo que os vegetais não. Ora, que papo é esse? Será que teremos, daqui por diante, profissões tais como psicólogos para bois e vacas? “Psicoterapia lacaniana para novilhos traumatizados à véspera do abate”?… E que compaixão toda é essa por um animal cujo destino bíblico parece ser nos alimentar e só? Será que nutrem a mesma solidariedade por seus irmãos humanos, desamparados e famintos que se avolumam por aí? Considero isso um desvio, conversa pra boi dormir. Além do mais, está provado por A + B que nossa dentição pede carne, que nosso organismo tem necessidade de proteína animal e que, não raro, comedores de algas tornam-se anêmicos.
Sei que uma boa salada de folhas após a carne facilita – e muito – a digestão (eventualmente ajuda a diluir a culpa também). Mas nenhum argumento me convencerá do contrário. Lugar de boi é na mesa, bem ou malpassado, e sua serventia é nosso pasto. Isso para mim são favas contadas.
Mendes, a questão é que, por mais que você seja incrédulo, grandes mamíferos têm, sim, vida psicológica. Sentem medo, ansiedade, afeto, curiosidade, desejo de brincar. Isso está cientificamente demonstrado.
Estudo realizado por um grupo de pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, mostra que foi graças à dieta carnívora que o ser humano conseguiu se espalhar pela Terra. Publicado na edição desta semana do periódico PLoS One, o estudo mostra que quando os primeiros homens começaram a caçar e comer carne, as mulheres puderam desmamar mais cedo seus bebês, pois havia mais alimento disponível para a prole. Com a diminuição do período de amamentação, o intervalo entre um filho e outro foi encurtado.
Aprender a caçar foi um passo decisivo na evolução humana. Como esse processo exige habilidades complexas como comunicação, planejamento e uso de ferramentas, favoreceu também o desenvolvimento de um cérebro maior.
“Isso é conhecido há muito tempo, embora ninguém tenha mostrado anteriormente a forte ligação entre comer carne e a duração da amamentação, que é uma peça crucial desse quebra-cabeça”, explica Elia Psouni, psicóloga desenvolvimentista da Universidade de Lund. Isso deve ter tido um impacto importante na evolução humana.”
A duração média de amamentação dos seres humanos é de 2 anos e 4 meses. Esse intervalo não está muito ligado à expectativa de vida: chimanzés, que vivem menos, amamentam seus filhotes por 4 ou 5 anos.
Muitos pesquisadores tentaram explicar o período relativamente curto de amamentação dos humanos com base em teorias sociais e comportamentais. O grupo da Universidade de Lund mostrou que humanos, na verdade, não são diferentes dos outros mamíferos em relação ao tempo de amamentação.
Desenvolvimento cerebral – Ao colocar o desenvolvimento cerebral e a composição da dieta em uma equação, o período de desmame em humanos se encaixa precisamente com o modelo dos outros mamíferos. O modelo criado pelos pesquisadores mostra que os jovens de todas as espécies param de mamar quando seus cérebros alcançam um estágio específico no processo de desenvolvimento do cérebro. Carnívoros podem desmamar antes do que os onívoros e herbívoros devido à sua dieta.
Para realizar o experimento, eles aplicaram a esse modelo informações sobre a dieta e o tamanho do cérebro de cerca de 70 espécies de mamíferos de vários tipos. As espécies cujas dietas têm no mínimo 20% da energia originada pelo consumo de carne foram categorizadas como carnívoras. Segundo este critério, o ser humano é carnívoro, não onívoro (animal que se alimenta tanto de fontes animais quanto vegetais).
O modelo mostra que humanos não se diferenciam de outros carnívoros em relação ao tempo de amamentação. Todas as espécies carnívoras, desde animais pequenos como furões e texugos até outros maiores, como panteras, baleias assassinas e humanos, têm um período relativamente curto de amamentação. A diferença entre os humanos e grandes primatas (como orangotangos, chimpanzés e gorilas), que antes intrigava os pesquisadores, parece depender meramente do fato de que os seres humanos tornaram-se carnívoros (segundo os critérios da pesquisa), enquanto gorilas, orangotangos e chimpanzés são herbívoros ou onívoros.
A pesquisadora é cuidadosa ao enfatizar que esses resultados afetaram a evolução humana – e dizem pouco sobre os atuais hábitos da espécie: “A pesquisa é sobre como a alimentação carnívora contribuiu para a espécie humana se espalhar pela Terra, mas não fala nada sobre o que nós devemos ou não comer hoje para ter uma boa dieta.”
Cecília, não liga não! Gente ignorante deve ser ignorada!
Bela argumentação, praticamente um gênio!
O dia em que o ser humano produzir uma enzima de faça a digestão da celulose, vou ser o primeiro a ser vegetariano.
Realmente gente ignorante deve ser ignorada, logo se eu vejo um vegano numa churrascaria o ignoro e como a minha carne na frente dele, pois afinal é uma parede, posso até palitar os dentes(fiz isso numa churrascaria, confesso)
Mostre para um cachorro dócil um gato e um papagaio e veja a reação dele quanto ao gato e quanto ao seu jantar. Assim que me sinto quando vejo um porco, um boi ou uma galinha.
Excelente texto. Sem querer ser chato, mas já sendo, na frase: “estamos longe, muuuuito longe de fazer com que essas alternativas tornem indispensáveis os experimentos com animais” há um “in” a mais que inverte o sentido desejado.
Acho que vale observar também que, ainda que estejamos distantes de poder dar um tratamento completamente digno aos animais, já avançamos muito nessa causa. Imaginem com era a situação de animais de carga antes da revolução industrial ou de cobaias nos primórdios da medicina, quando não existia anestesia e as técnicas cirúrgicas mais básicas ainda estavam sendo descobertas. Vivisecção no modo hard!
Oi Rodrigo, obrigado! já corrigi, foi a pressa de terminar o post 😉
POR favor não maltratem as cobais nem os beagles. Agora vou comer uma bela picanha(sei lá de onde ela vem) e em seguida tomarei um remédio para o fígado(que nunca foi testado em cobaias,eheheh). Olha gente, já dizia Confúncio “a hipocrisia campeará por séculos ainda” Tenham dó!!!!!
Precisamos diferenciar bem fanáticos por cães e gatos de pessoas que realmente amam os animais!
Não faltam pseudos protetores animais que assim de denominam por protegerem cães abandonados mas que devoram animais diariamente.
Um protetor animal não alisa um cão com uma mão e segura um espeto de carne na outra… O nome disso é sim “protetor da hipocrisia”
Há medicamentos e vacinas, além de alimentos balanceados, produzidos para animais também, que devem ser testados em animais …
Bom texto. Mas eu discordo da afirmacao:
“A coerência completa, nesse caso, exigiria que todos os que se opõem ao uso de beagles para experimentos também sejam veganos, ou seja, só comerem produtos de origem vegetal, ou no mínimo vegetarianos, o que permitiria a inclusão de ovos e leite na dieta.”
Para mim já seria coerente que os opositores às experiências com beagles nao os incluam em suas dietas …
Se tais pesquisas se destinam a desenvolver medicamentos para nós, humanos, que sejam feitos em pessoas que vivem se picando e se entupindo de drogas, e quem mais quiser participar, mediante pagamento em dinheiro, para assim poder alimentar seu vício.
A comunidade científica me parece frustrada com esses acontecimentos… O trabalho em prol da saúde de seus semelhantes tem sido criticado por leigos. Está havendo uma confusão imatura entre maus tratos e procedimento em pesquisa. Uma verdadeira hipocrisia da grande maioria que já se benificiou e se benificia até hoje dos avanços científicos.
Gostei do ponto que colocou: “A questão mais complicada, no entanto, é se isso vale para todos os demais animais. Nesse ponto, não me parece que a pesquisa biomédica seja, no fundo, mais desrespeitosa ou desumana do que o uso de animais como alimento. (A coerência completa, nesse caso, exigiria que todos os que se opõem ao uso de beagles para experimentos também sejam veganos, ou no mínimo vegetarianos.)”
Pegando carona em sua argumentação, que também deixem de usar QUALQUER medicamento cujo desenvolvimento tenha feito uso de animais, de QUALQUER animal. Duvido muito que na hora que a dor apertar, continuem se aferrando a seus dogmas.
Impossível tratar desse assunto sem conhecer os “diversos lados” das questões abordadas.
Eu sugeriria, de início, começar pelo clássico dos clássicos “Libertação Animal”, de Peter Singer, um dos maiores pensadores de nosso tempo, depois ir para “Jaulas Vazias”, de Tom Regan.
Então, com a mente mais aberta, ler um pouco sobre questões gerais de ética em “Ética Prática”, também de Peter Singer.
E, se corajosos, assistir – em vídeos disponíveis na web – aos documentários “A Carne é Fraca” (http://www.carnefraca.com.br/) e “Terráqueos” (http://www.terraqueos.org/).
Reinaldo, concordo com você, a não ser no ponto final.
Acredito que essa discussão se torna praticamente inviável ao colocarmos no mesmo nível os experimentos com animais e o abate com fins de alimentação. Isso seria radicalizar; deixar de levar em consideração a verdadeira raiz do problema, que é essencialmente cultural.
Na nossa cultura, concebemos pescar (diga-se de passagem, a isca e o anzol eu acho uma aberração) e caçar para fins de sobrevivência, já que, desde quase sempre, somos carnívoros insaciáveis.
Na nossa cultura, concebemos (eu não!) o absurdo de aprisionar aves em gaiolas só porque achamos bonito e poético ouvir o canto que parece alegre, mas na verdade só pode ser triste.
Na nossa cultura, aceitamos (e como dói ver isso) um jumentinho apanhar de seu dono para seguir adiante, carregado de peso, numa subida de ladeira debaixo do sol quente.
Porém, na nossa cultura, imaginar um cachorro indefeso (que antes era selvagem e foi por nós domesticado, para nos servir de companhia e, por vezes, de segurança) sofrendo possíveis maus-tratos, em qualquer circunstância, parece-me algo medonho, desprezível e animalesco.
Eu gostaria de saber uma coisa: quem é VEGAN tem cachorro ou gato? Se tem, dá o que de comer para o bicho? Ração nem pensar, pois além de serem testadas em outros bichos, são feitas com as piores partes de animais (farinha de osso, por ex.). Os cachorros dessa gente vivem de alface?
PIOR QUE VIVEM DE ALFACE E CENOURA E AINDA DIZEM QUE ISSO SERÁ PARA O BEM DELES E DA HUMANIDADE, se fosse por eles, até os leões e tigres de zol´~ogico seriam veganos.
Ae rapaziada…achei as considerações do cara massa pra cacete….então cheguei ao beco..ser ou não ser…ou na mesma sinuca da obra de Rodam aquele tal de “O Pensador”.
quer saber…vou tomar um coghnaque.
o consumo gigantesco de carne ==== agora em churr rodizio nos EUA=== eh apenas um dos sintomas MEGALOMANOS
SE o consumo em geral jah virou religiao faz tempo com os TEMPLOS DO CONSUMO
PORQUE NAO A tal teologia vegana === + UMA RELIGIAO DE CONSUMO ///
Povo hipócrita! Os ratinhos ficaram no laboratório… beagle e coelhos fofinho foram “salvos”…
Bem dizia Nelson Rodrigues, os idiotas estão dominando o mundo!
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/nelson-rodrigues/os-idiotas-confessos.php
sobre a industria de abate animal : vale a pena ler EATING ANIMAL , Jonathan Safran Foer, traduzida pela rocco.
escritor (otimo, por sinal, ja veio ate como atracao da flip) , e nao jornalista, resolve investigar como se produz essa industria. muito interessante, sem ser eco chato ou vegano chato. esclarecedor e delibera o livre arbitrio.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/870981-comer-animais-de-jonathan-safran-foer-sai-no-brasil-leia-trecho.shtml
Lembro certa feita um filosofo contemporâneo saiu as ruas de minha querida SP e perguntou a pessoas aleatoriamente: “Você se considera justo?” Todos dizia que sim. e ele perguntava na sequencia: “O que é justiça?” Todos ficavam com cara de paisagem sem saber responder. Então, como vaca, porco, peixe ave e se puser na mesa Beagle, gato ciames e o que mais vier…Só não como gente por questões éticas que não afligem todos os seres humanos, pois nosso antepassados devoravam holandeses e portugueses sem dó…Essa questão dos cães..acho que em vez de estupradores e assassinos deviam utilizar bebes de olhos azuis, em nome da ciência…Santa hipocrisia dessa humanidade desumana nas profundezas de sua existência
Afinal, estão comentando acerca de cães e gatos domesticados pelo ser humano ou bois e vacas criados no pasto para deleite dos carnívoros? Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa! Sejam coerentes com os comentários para se chegar a um consenso. Cães e gatos, mais precisamente os cães estão servindo para a rápida melhoria da saúde de adultos e crianças hospitalizadas E NÃO servindo de cobaias!para a vaidade humana.
Cientistas não sabem tudo, se soubessem não fariam testes de perda de tempo e objetividade. A ciência também é mutável. Na contra mão da história, veio a prova de que Suínos é que possuem a genética e inteligência mais próxima do ser humano, não os símios. Se a teoria da evolução fosse real para as espécies, não teríamos mais símios, já seriam todos humanos, ora!… Quanto à vida, tanto animal como vegetal se comparam, e o cientista Laffayette R. Hubbard provou isto, tanto nas necessidades básicas, como sentimentos e até apreciação musical de ambas as espécies. Aqui sim, a porca torce o rabo, pois alguns não fazem ‘todos os testes’ em porcos por afirmarem que comem muito, alta despesa na limpeza etc…
Sótenho uma frase para contraditar aqueles que dizem que os veganos e vegetarianos são os seres humanos mais evoluídos da Terra: HITLER ERA VEGETARIANO.
Acho muito errado continuar usando o termo “resgate” para classificar a ação ocorrida em São Roque. No limite, deveria ser usado o termo “retirada”, embora, para mim, o que houve, vendo pela ótica das Leis vigentes, foi ato criminoso mesmo. Não discuto as motivações dos autores, creio serem questões de foro íntimo, mas, que a ação foi ato criminoso, foi, e devemos sempre repudiar qualquer “solução de força”, pois a cultura que se implanta ao não faze-lo poderá se voltar contra nós um dia. E ainda fica a pergunta? Pq só os beagles “bonitinhos e fofos”, pq não os outros animais q lá estavam? Deve ser pq ratos são “nojentos”…
QUEM RESPEITA TODA FORMA DE VIDA, TODO SER VIVO,ESTÁ MUITO PRÓXIMO DA INTELIGÊNCIA SUPREMA, DA ENERGIA IMPERECÍVEL DO AMOR, DA CONSCIÊNCIA UNA (DEUS).
Precisamos olhar os acontecimentos ao nosso redor . Não somos os reis do Universo , somos seres que compartilham o mundo com outros seres que embora estejam em outro grau de evolução, não são inferiores a nós. Cada ser humano repete etapas de evolução de todos os seres vivos, a partir de escalas simples até estruturas mais complexas. Assim, o animal não é o “outro”, mas, uma parte do homem e desse mundo.
Nós, temos a obrigação, a responsabilidade de lutar para preservar todas as demais espécies ditas “inferiores” ( cães, gatos, macacos, tartarugas, pássaros, etc…).
Todos os animais, são sujeitos de direitos, apesar de que esses, necessitam de representatividade para pleiteá-los, da mesma forma que ocorre com os seres relativamente incapazes ou os absolutamente incapazes.
Precisamos reconhecer os animais como sujeitos de direito, transpondo a visão que os rotula como coisa, como objeto do direito de propriedade, suscetível de preço.
Nosso papel nesse mundo não é o de sermos os donos da verdade, muito melhor do que isso, é termos consciência de que, um crescimento ético , que possa servir para as gerações futuras , só pode ser efetuado, se quebrarmos os preconceitos, e combatermos a violência e crueldade, respeitando as diferenças.
O que determina respeito ao animal não é a sua beleza, seu porte, sua utilidade, sua raça, se o seu proprietário é rico e famoso, ou, o seu valor de mercado, mas , o simples fato, de que é uma vida, sente dor e sofrimento, e, acima de tudo, faz parte de nós, nesse mundo .
Devemos proteger os animais, e, caso isso não ocorra, não há progresso, muito menos na esfera jurídica.
Conforme diz o art. 1º da Declaração dos Direitos dos Animais: todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência. Todo animal deve ser respeitado.
Diz o artigo 2º. :
a)Cada animal tem o direito a respeito; b) O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando esse direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço dos outros animais; c) cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem.
Que o ser humano faça uma viagem nas profundezas de sua consciência, e perceba a importância dos animais, da natureza.
Muitos governantes parecem constrangidos em desenvolver um trabalho direto com defensores de animais, sob o pretexto de que existem outras prioridades mais importantes, de caráter humano, do que os direitos dos animais. Entendo que, todos merecem igual consideração.
Seres humanos ( com filhos ou sem filhos) que amam incondicionalmente seus animais, sofrem preconceitos comparativos, de que animais são uma coisa, seres humanos outra. E pior, lançam campanhas pejorativas alegando que os defensores, protetores, preferem os animais muito mais do que os seres humanos. Na minha concepção, todo ser indefeso, seja de que natureza for, merece igual amor, respeito e consideração. Na prática, se, ainda não somos veganos, no mínimo, que respeitemos os animais que nos servem , que são colocados na nossa mesa,que estão fornecendo nutrientes para o nosso organismo. Se por exemplo, você vai alimentar-se de uma ave, dê qualidade de vida a ela, enquanto ela está viva, deixe-a em espaço digno, com alimento decente, água. E , quando for , por extrema necessidade, tirar a vida desse ser, não seja cruel e nem lhe cause dor.
Para mim, todos são vidas e sentem,e isso ,é o que me importa. Não vejo distinção.
A Doutrina tem feito um esforço, para sustentar que os animais são sujeitos de direitos subjetivos por força das leis que os protegem. Embora não possam ter identidade civil e serem registrados em cartório, são portadores de direitos inerentes à sua natureza.
Necessitamos de um crescimento ético e moral, quebrando dogmas e rompendo paradigmas, mesmo sabendo que isso será motivo de muita luta. Ivone Mara Villani
Ivone,
Concordo apenas com uma pequena parte do que você escreveu, mas aplaudo efusivamente a coragem que demonstra ao usar seu próprio nome e assinar embaixo dos seus comentários.
Quem adoraria seu post seria o solerte Antonio “imexível” Magri, quem afirmava completamente despojado de vaidade: “cachorro também é gente”. Lembra dele?
Saudações,
Ricardo René Guzmán
Olá Reinaldo. Sou vegetariano desde os 10 anos de idade. Vegano há uns 7 pelo menos. Tenho 40 anos. Saudável até onde tenho notícia. Muitos atletas extremos (ultramaratonistas, Serena Williams, entre vários) são veganos. A existência de cada vegano sobre a face da Terra mostra que é possível sê-lo e isso não é uma dor, sacrifício ou tremenda perda sensorial. Pelo contrário. Abrimos mão de algumas coisas por outras eticamente relevantes e necessárias. A questão que sempre fica e deve ser profundamente trabalhada é: por que a vida de seres humanos é mais valiosa que a de seres não-humanos? Quem decide esse valor? Animais, ainda que não possam, hipoteticamente, formar valores não tem interesse em manter-se igualmente vivos? Abçs.
Vou ser honesto: Na minha rua, aqui em SP, tem um cãozinho vira lata que vive solto na rua, embora ele tenha dono (que mora na mesma rua). Esse dono não está nem aí e o deixa solto o dia inteiro. Esse animal persegue latindo todo mundo que se atreve a passar perto dele, se acha o dono da rua. Esse, um dia será atropelado por um veículo que passa no local, e não me importo nem um pouco. Também não me importo nem um pouco se ele for capturado para realizar tais experiências em laboratório.
O ser humano é esquisito!
Qual a diferença entre maltratar cãezinhos, ratinhos,boi, vaca, galinha, carneiro, etc.
Porque podemos ter em uma gaiola pássaros de outros países, calopsita, canários do reino e jamais animais silvestres brasileiros?
Ah, olha, só tenho 12 anos e eu entendi. (Quero ser cientista)
O pessoal de fora, que acha esses animais “fofinhos” e “engraçadinhos”, criam um certo afeto pelos tais, mesmo. Mas sem dúvidas, não pensam no óbvio oculto, e sim em alimentar a sensação de proteger esses animais, já que os “amam”. Parece errado, mas na verdade é o certo, poxa. Duvido que todos sejam tão protetores a serem no mínimo vegetarianos ( como mencionou ) ou a nunca tomarem um remédio testado em cobaia, né.. Se for olhar bem, não dá pra ter qualquer cobaia, por causa que tem um DNA certo para ser testado tudo, e se fosse testado em humanos? Quer virar cobaia? Acho que não.
Beatriz estes vídeos são ótimos para que quer ser cientista sobre testes com animais. Todas as verdades sobre pesquisas com animais estão nestes 5 videos e respondem as perguntas que todos fazem .
http://youtu.be/vWy_hziZYL8
.
http://youtu.be/5Kk1MorddZU
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http://youtu.be/e7FeqPOnU08
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http://youtu.be/OPiNb4C3JBw
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http://youtu.be/VFZ-JEpEGpw
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Todas as verdades sobre pesquisas com animais estão nestes 5 videos e respondem as perguntas que todos fazem .
http://youtu.be/vWy_hziZYL8
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http://youtu.be/5Kk1MorddZU
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http://youtu.be/e7FeqPOnU08
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http://youtu.be/OPiNb4C3JBw
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http://youtu.be/VFZ-JEpEGpw
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Eita povinho chato… igualzinho religioso esses tais vegans, ecochatos.
Acham que são seres superiores por que não comem carne, andam de bicicleta, reciclam papel higiênico, fazem yoga, abraçam árvores… e por ai vai… religião do século 21! Tão idiotas quanto…
Deviam frequentar o blog do Sakamoto… politicamente correto… babacas modernos
boa!!!